• 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟎𝟓 •

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»»————- Boa Leitura ————-««
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Aᴄᴏʀᴅᴏ ᴄᴏᴍ ᴏ sᴏᴍ ᴅᴇ Eɪɴᴇ ᴋʟᴇɪɴᴇ Nᴀᴄʜᴛᴍᴜsɪᴋ,  — a peça mais famosa de Mozard — o alarme do meu celular. Eram exatamente seis da manhã. 

A manhã chegou como uma carícia suave, os primeiros raios de sol infiltrando-se pelas cortinas de seda do meu quarto

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A manhã chegou como uma carícia suave, os primeiros raios de sol infiltrando-se pelas cortinas de seda do meu quarto. O ar estava fresco, carregando o aroma sutil de flores que cresciam nos jardins abaixo. O silêncio do amanhecer era pontuado apenas pelo canto distante de um rouxinol, suas notas suaves parecendo prolongar meu estado de semiconsciência.

Com esforço, virei-me na cama, buscando o calor familiar de Hugo ao meu lado. Minha mão encontrou apenas o vazio frio dos lençóis desocupados. Piscando para afastar o sono, sentei-me lentamente e estiquei os braços acima da cabeça, sentindo os músculos despertarem. Uma olhada rápida ao redor confirmou que Hugo já havia se levantado.

Ainda sonolenta, toquei o sino do quarto para pedir o café da manhã. O tilintar suave ecoou pela sala, e voltei a me encostar na cabeceira da cama, deixando que os últimos vestígios de sonhos se dissipassem. Os minutos passaram de forma preguiçosa até ouvir a porta abrir e fechar silenciosamente enquanto os criados deixavam a bandeja na mesa ao lado.

Levantei-me com um suspiro, os pés descalços tocando o tapete macio. A visão do chá quente e croissants recém-assados me trouxe uma sensação de conforto e expectativa. No entanto, minha mente estava focada em outra coisa. Precisava encontrar Hugo.

Caminhei até o banheiro, meus movimentos ainda lentos devido ao sono remanescente. Empurrei a porta entreaberta e fui saudada pela visão da cabeleira ruiva de Hugo, que encarava o teto da banheira. Ele estava imerso na água até o pescoço, o vapor subindo em espirais suaves, embaçando o espelho acima da pia.

Sorri ao vê-lo tão relaxado, apoiando-me no batente da porta por um momento antes de entrar completamente. Hugo parecia não ter notado minha presença ainda, perdido em seus próprios pensamentos. Aproximei-me lentamente, o som suave dos meus pés descalços ecoando na sala de mármore.

─ Bom dia ─ murmurei, a voz ainda rouca do sono.

Hugo virou a cabeça, um sorriso preguiçoso se espalhando por seus lábios ao me ver. 

─ Bom dia, amor. Dormiu bem?

Assenti, sentando-me na beirada da banheira, deixando meus dedos traçarem padrões na superfície da água. 

─ Sim, mas senti sua falta ao acordar. Você está bem?

Ele deu uma risada baixa, estendendo a mão molhada para segurar a minha. 

❈𝐋𝐮𝐧𝐚 𝐋𝐢𝐥𝐢𝐮𝐦❈ ~ 1° ᏞᏆᏙᎡϴ (Reescrito)Onde histórias criam vida. Descubra agora