• 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟎 •

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»»————- Boa Leitura ————-««
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Vᴏᴀʀ ᴛʀᴀᴢ ᴜᴍᴀ sᴇɴsᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ ᴘᴀᴢ ɪɴᴇxᴘʟɪᴄᴀ́ᴠᴇʟ. Estar entre as nuvens como fazem os pássaros, o vento frio no rosto, cabelos desgrenhados, sem nenhuma preocupação aparente. É como se define a liberdade. É como me sinto.

Aine e eu passamos pela cidade velha, acenando para os cidadãos que vibraram pela presença do dragão. Eu ria quando ela rodopiava no ar, ou passava as grandes asas pelas ondas do mar, voamos até que quase se fosse o sol. Por horas.

Voltei muito diferente de como saí, leve e completamente bagunçada, para minha sorte e a de minha cabeça, Dorota Darragh, minha governanta, uma mulher baixinha, pouco acima do peso, cabelos castanhos e olhos amendoados, seu rosto gordinho mostrava pouco de seus sessenta anos de vida, trinda deles os quais, ela esteve com a família real. É uma mulher bonita e muito sábia, embora tivesse uma expressão casmurra na maior parte do tempo, é gentil e muito doce.

─ Aí está você! ─ exasperou,─ quer me matar do coroção? ─ me arrastava pelas escadas de Somnter, nos atraindo olhares e reverências ─ quando o lorde Black me disse que a princesa havia subido nas costas de um dragão me veio a mente que ele estava louco, quando seu irmão... ─ parei de ouvir depois de um tempo, minha cabeça rodeava.

Em algum ponto no caminho do hall de entrada até os aposentos, trombei com Graham, que olhava divertido para a situação. Veja bem, não faço parte das pessoas mais altas da família, não sou uma pessoa baixa, mas perto dos meus irmãos seria como comparar um gnomo com Hagrid, então, quando umas das poucas pessoas de Somnter que é mais baixa que eu me arrasta por metade da extensão do castelo, é de se esperar que achem engraçado e, cá entre nós, todos tem um pouco de medo da Dorota.

Não tenho certeza do momento exato, mas em pouco tempo, estava em meu quarto.

Estava agitado, tão agitado como a Champs Élysées em julho. Costureiros e criados que se curvaram ao me ver.

Dorota e mais uma me levaram até o banheiro e ajudaram a desfazer-me das minhas vestes, a outra mulher saiu do cômodo logo em seguida, me deixando a sós com minha governanta. Não demorou para a banheira encher com água quase fervente. Assim que senti a água em contato com meu corpo, senti o alívio de dores que nem sabia que sentia. Nos ombros, pescoço, cabeça.

Não sabia ao certo se estava angustiada com o evento da noite, amo meu futuro noivo, deuses sabem que amo, apenas pensei que teria mais tempo para planejar uma vida. Está indo rápido demais.

Embora tivesse anos de convivência com a mulher que lavava meus cabelos, aquele silêncio me martelava, era ensurdecedor, em dias assim, nós conversávamos, ela é a coisa mais próxima que tenho de uma mãe... e, mãe e filha conversam, não?

❈𝐋𝐮𝐧𝐚 𝐋𝐢𝐥𝐢𝐮𝐦❈ ~ 1° ᏞᏆᏙᎡϴ (Reescrito)Onde histórias criam vida. Descubra agora