»----- Boa Leitura -----««
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Medo. Era tudo que Lilly sentia pelas rosas. Não qualquer rosa. Aquelas rosas. Aquela casa. Aquele silêncio.
Os sonhos são curiosos, são um fascínio para a mente humana, eles traduzem pensamentos e angústias em metáforas, lembranças se tornam cenas fantasiosas e mensagens subliminares estão sempre à espreita quando estamos de olhos fechados. Embora a ciência moderna possa oferecer explicações neurobiológicas para muitos aspectos dos sonhos, seu lado místico continua a exercer um poderoso apelo para muitas pessoas, dando a elas um meio de explorar questões espirituais, encontrar orientação e buscar significado em suas vidas.
Lilly tinha muitas descrenças para as duas interpretações, afinal, por que tudo precisa de uma razão? Às vezes as coisas só acontecem e não há nada que se possa fazer. Mas, se tivesse que escolher, não iria pelo lado da neurologia, isso pois, ela não era cientista, ela era uma bruxa.
A princesa tinha plena consciência que ela não sonhava com aquelas rosas por acaso, não. Podia não saber o porquê, mas sabia que tinha um porque. E isso era o que mais a afetava. Bem se lembrava da sua vida e em momento algum algo de ruim havia acontecido por culpa das rosas ─ ao menos, se aconteceu, ela não sabia.
Um pesadelo com rosas, espinhos e neve evoca uma sensação de beleza corrompida e perturbadora, misturada com elementos de perigo e frieza. A combinação desses elementos cria uma atmosfera paradoxal, onde a delicadeza das rosas contrasta com a ameaça dos espinhos e a frieza da neve.
As rosas, geralmente associadas à beleza, romance e fragrância, representam uma sensação de tranquilidade inicial no sonho. No entanto, a presença dos espinhos acrescenta um elemento de perigo iminente, sugerindo que a beleza das rosas pode ser enganosa ou perigosa. Os espinhos eram seus obstáculos, dor ou até mesmo um sentimento de prisão ou ameaça. Ela estava presa e se sentia ameaçada.
A neve, por sua vez, carregava uma camada de frieza e desolação à cena. Enquanto as rosas e os espinhos representam algo emocional, que ela não sabia qual era, a neve lhe trazia um sentimento de isolamento, desamparo ou até mesmo morte. A frieza da neve contrasta com a suposta vivacidade das rosas, criando uma sensação de desconforto e desorientação ─ ela se sentia completamente perdida, e não havia ninguém que pudesse ajudá-la.
Ela odiava não ter uma razão clara, não saber. Odiava não estar no controle. Já é ruim ter os pensamentos à mercê de traumas, e é muito pior ter seu sono controlado por algo que nem sequer se lembrava do que, ou, se de fato, aconteceu.
Aquele pesadelo evocava diversas emoções, medo, angústia, tristeza e confusão. A combinação desses elementos cria uma experiência fantasiosa perturbadora, onde sua beleza é subvertida pela ameaça e pela desolação, deixando-a imersa na perdição.
A princesa despertou de repente, o coração batendo descontroladamente em seu peito enquanto seu corpo tremia com uma sensação de pavor. Seus olhos se abriram para a escuridão do quarto, ardentes pelo violeta que se instalava. Lilly lutou para recuperar o fôlego, como se tivesse sido arrancada de um abismo profundo de pesadelo.
Ofegante e dolorida, ela tentou se orientar, mas sua mente ainda estava envolta em fragmentos do sonho aterrorizante que acabara de experimentar. Imagens distorcidas dançavam em sua mente: sombras sinistras espreitando nos cantos, gritos abafados ecoando em corredores vazios, pontos de seu corpo doendo por causa dos espinhos, uma sensação de ser perseguida por algo indescritível.
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❈𝐋𝐮𝐧𝐚 𝐋𝐢𝐥𝐢𝐮𝐦❈ ~ 1° ᏞᏆᏙᎡϴ (Reescrito)
أدب الهواة"𝘓𝘪𝘭𝘭𝘺𝘵𝘶𝘮, 𝘦́ 𝘱𝘦𝘤𝘶𝘭𝘪𝘢𝘳, 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘯𝘰𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘪𝘴𝘵𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘦́ 𝘮𝘦𝘶, 𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘯𝘰𝘮𝘦. 𝘚𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢𝘷𝘦𝘳𝘢́ 𝘯𝘪𝘯𝘨𝘶𝘦́𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘢 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘷𝘪𝘥𝘶𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦. 𝘚𝘰𝘶 𝘢 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘢. 𝘖 𝘶́𝘯...