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Nᴇsᴛᴀ ɴᴏɪᴛᴇ, do dia 30 de agosto de 2026, às 2h38 da manhã, Caminhantes Brancos foram vistos abandonando as Terras de Sempre Inverno e atravessando o vulcão Elbrus, na Rússia, onde hoje se encontra a sede dos irmãos juramentados da Patrulha da Noite. Viktor Krum, atual comandante da patrulha, diz não ter visto nenhum indício do Rei da morte, mas alega ter avistado muitos de seus discípulos na tentativa de escalar a muralha. Ainda não temos notícia de nenhum morto nas montanhas, mas sim de 43 patrulheiros feridos.
Algo que já não era visto desde O Cerco de Winterfell, em Outono de 299 d.C. Esperamos que pela manhã, aurors e soldados sejam mandados à muralha pela coroa. Embora o rei Fleamont não tenha sido comunicado de tal fato dada a sua saúde precária, o secretário geral e a Mão confirmaram a convocação de novos soldados que ocorrerá pela manhã.
Rezo para que o Guerreiro dê forças aos que, pelo reino, se doarão pela nossa proteção, que a Velha os dê sabedoria e que a Donzela cuide das esposas. Que a Mãe nos guie e o Pai nos proteja.
Os sete estejam conosco. Boa noite.
Qᴜᴀɴᴅᴏ ᴀs ᴜ́ʟᴛɪᴍᴀs ᴘᴀʟᴀᴠʀᴀs ᴅᴇ Cᴏʟɪɴ Cʀᴇᴇᴠᴇʏ ғᴏʀᴀᴍ ᴏᴜᴠɪᴅᴀs ɴᴀ ʀᴀ́ᴅɪᴏ, o único som presente naquele escritório era o dos pés de Harry, que batiam constantemente no assoalho de madeira, seus dedos estavam envolta de um copo de uísque, seus cotovelos apoiando em suas coxas.
Os três homens presentes estavam em completo silêncio ouvindo apenas as respirações pesadas e preocupadas. Draco tinha os braços envolta do pescoço de Harry, que estava sentado, Cedric, que antes estava do lado dos maridos, agora estava se servindo com licor no bar.
A calmaria angustiante se seguiu por mais alguns segundos, até a porta ser aberta por um Scorpius de pijama azul listrado e um roupão escuro, eufórico e sonolento.
─ Vocês ouviram? ─ perguntou, tomando o lugar ao lado se seu pai, que largou o copo na mesinha de centro, em frente ao sofá.
─ infelizmente ─ respondeu e Draco e Cedric olharam preocupados. Acontece que a caçula da família teve a quem puxar a insônia, Harry passou a última semana enfurnado no escritório de Somnter. Naquela noite, em específico, decidiram que iriam acompanhar o marido ─ sabe se Lilly ouviu?
─ Ela colocou um sonífero no próprio chá ─ Scorpius respondeu ao pai ─ Hugo está com ela, passei lá e ela estava dormindo.─ Draco suspirou e o telefone tocou.
Cedric, que estava mais perto do Graham Bell que tocava, o pegou.
─ Pronto ─ disse e ao ouvir a voz na outra linha, sua cara se fechou de imediato ─ Gellert, do que precisa? ─ ele virou o rosto para os maridos e o filho, murmurando um “hamram” ─ não ─ disse, os olhos focados nele ─ ela está dormindo… não vou acordá-la ─ Harry contraiu a mandíbula e Draco fortaleceu o aperto ─... está…─ Cedric olhou para o filho, lhe estendendo o telefone ─ ele quer falar com você.
