Capítulo 14

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Gisele

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Gisele

Mesmo em meio a tantos problemas no hospital e depois de ter passado as últimas 4 horas dentro de uma sala com vários profissionais ao invés de estar fazendo o que eu realmente gosto, que é estar operando, eu não consigo tirar o sorriso dos meus lábios. E este sorriso tem nome, Bellini.

Após encerrar a última reunião e finalmente tendo um plano de ação eficiente para o problema do hospital de São Paulo, vejo os profissionais saindo e mais uma vez ficamos apenas eu e minha família na sala de reunião.

― Eu gostei deles ― meu pai fala soltando um suspiro de alívio, eu tenho certeza de que um grande peso saiu das suas costas.

― Eu não ― Giulia solta.

Durante as 3 reuniões que tivemos hoje para escolher os profissionais que resolverão a parte burocrática do hospital de São Paulo, ela demostrou todo o seu desagrado com a situação.

― Eu acredito que eles resolverão o problema. ― Pedro dá de ombros como se pouco se importasse.

Eu os observo, cada um demonstrando uma emoção diferente e em comum, pouco se importando com o que o outro pensa. Franzo meu cenho pensando se sempre foi assim e eu que não percebi antes. Não sei a resposta, o que eu sei é que eles queriam que eu resolvesse tudo, nisso todos os membros da minha família concordavam.

Levanto-me e começo a recolher alguns papéis.

― Está satisfeita agora, Gisele? ― minha irmã pergunta em um tom agressivo. ― Com essa sua atitude você fez meu marido parecer um perfeito incompetente. Era para ser um assunto de família ― explode batendo na mesa.

― Para falar a verdade, estou. Conseguimos encontrar profissionais competentes para resolver aquilo que o seu marido não conseguiu. ― Acabo de juntar todos os papéis dentro da pasta e a seguro contra o meu peito, somente neste momento a encaro. ― E sobre seu marido ser um incompetente, ele provou isso ao querer abrir um hospital sem nenhum estudo ou preparo, e o que mais me impressiona é vocês terem aprovado tal decisão. Então, minha querida irmã, ele não é o único incompetente.

― Nosso pai exigiu ― ela cospe.

― E você, mesmo sabendo que ele não tinha preparo para isso, o incentivou a seguir adiante apenas para satisfazer a vontade alheia ― retruco.

― Você mudou depois de...

― Se você for falar da minha vida pessoal, sequer termine, porque eu não estou disposta a ouvir. Sabe o que eu queria ouvir? A minha irmã dizer que estava preocupada por eu quase ter sido levada como refém, mas já que você não falou nada em relação a isso, também não quero ouvir sua opinião sobre a minha vida pessoal ― decreto e ela abre e fecha a boca, mas não fala nada.

― Gisele, você não pode negar que mudou desde que... ― meu pai começa e eu o interrompo.

― Já disse que não quero ouvir.

Bellini- O Amor pode estar onde menos se espera.Onde histórias criam vida. Descubra agora