"Sally já estava acostumada com o amor, bom, a ideia dele, o amor não existia, todos os homens a amavam até seu corpo se cobrir, ninguém amava ninguém, não naquele mundo."
Essa história se desenvolve entorno de Sally, sua vida desde antes do nascime...
De novo, dor e alegria ao mesmo tempo, vocês que lutem😋 Não apoio sexo entre menores, usem camisinha, não façam nada de que se arrependam, tem palavrão e blah blah blah, isso é apenas uma fic! Capítulo mais longo que eu já escrevi kkk 1675 palavras
26 de janeiro de 2009 - 34 anos // 15 anos
Vamos deixar algo bem claro: Sally tinha suas suspeitas, mas com certeza não esperava acordar com aquilo.
Um barulho alto a acordou, um barulho seguido por um "Porra!" que vinha do quarto de seu filho. Ela se levantou, as coisas estavam muito tensas esses últimos dias, conforme Percy se preparava para a Guerra, ele parecia se preparar para morrer. O maior medo de Sally era que o medo do filho o matasse antes da luta. Ela havia feito de tudo, mas o desespero que pairava na casa era pesado. Paul e Sally temiam perder um filho, um filho que se preparava para morrer. Cada vez mais, Percy fazia piadas suicidas, Sally podia lembrar perfeitamente do dia que Paul havia ligado aos prantos dizendo que Percy estava apagado, convulsionado, no chão do banheiro. Ela nunca havia corrido tão rápido. Nunca rápido o suficiente.
"Percy?" Paul, chamou, deixando as chaves e os sapatos na porta. "Campeão, você está aí?" O silêncio se manteve no apartamento. Um arrepio subiu a coluna do homem. Algo estava errado. Algo estava muito errado. Ele bateu na porta do (praticamente) filho antes de abrir. "Percy?" O quarto estava uma bagunça, o que era normal, mas algo estava diferente. Pequenos calmantes manchados de vermelho estavam no chão. E então um barulho engasgado soou do banheiro. Seria mentira dizer que Paul não havia gritado. Percy estava no chão do banheiro, o remédio ainda em sua mão, convulsionado conforme a linha de saliva descia pelo lado de seu rosto. "Percy!" Paul nunca tinha se mexido tão rápido. Havia pegado o néctar enquanto ligava para Sally, limpando o rosto do garoto (do seu pobre garoto de quase dezesseis anos) enquanto derramava o líquido mágico em seus lábios, vendo seu rosto voltar a sua cor original. As mãos de Percy sangravam, como a boca do menino. Percy havia tentado cometer suicídio. "Eu não queria me matar." Percy murmurou quietamente aquela noite. "Eu só queria sentir algo, saber como vai ser." Naquela noite, Paul não pregou o olho.
Sally caminhava pelo corredor com o coração na mão. Por que os deuses eram tão cruéis? De todos os cenários que havia pensado, esse não era um.
26 de janeiro de 2009 - 34 anos // 15 anos - Percy
Percy havia se assustado com o barulho em sua janela. "Percy, hey." Ele se levantou, confuso, e foi em direção à janela. Não era como se fosse a coisa mais perigosa de qualquer forma. A vista que ele teve foi de tirar o fôlego. Annabeth estava em sua saída de emergência, vestida em uma blusa estilo cropped azul sem manga e com um corte diferenciado e uma calça jeans branca de cintura alta.
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