28 de julho de 2005 - 31 anos // 12 anos
Era como se o tempo tivesse congelado.
O ar era espesso demais, seu corpo pesado demais.
Pontos pretos surgiram em sua visão.
Ela havia arredado, se encolhido diante dele.
Aquele monstro.
Nesse momento, o chão caiu de seus pés.
Percy fez o que qualquer covarde como ele faria.
Ele correu.
Correu como nunca antes, entrando numa sala e sentando-se no chão.
"Percy?" Uma voz doce soou. "Posso entrar?" A porta rangeu antes que ele respondesse.
Annabeth.
E Grover.
"A gente viu você sair correndo. Você está bem?"
Percy soluçou, como se toda a sua dor finalmente saísse.
"Oh Percy..."
Grover sentou-se numa cadeira, movendo-a para o lado do amigo, deixando que ele apoiasse a cabeça em seu colo, sentindo suas lágrimas em seu colo.
Annabeth sentou-se no chão, ao lado de Percy, deitando contra suas costas e acariciando levemente seu ombro e seu pescoço.
"Percy? O que aconteceu?" Grover perguntou, tocando o cabelo do amigo.
Percy soluçava tanto que mal conseguiam ouvir sua voz. Mas ele falou, pela primeira vez na vida ele falou tudo.
Mostrou algumas cicatrizes e chorou como nunca antes.
Sentia-se um idiota.
Um babaca.
Ele havia corrido.
Covarde.
Annabeth se pressionou mais forte contra ele. "Eu sinto muito, Percy. Eu sinto muito." Ela murmurava contra seu pescoço, fazendo algo quente crescer no coração do garoto. "Você não é bobo, você não é covarde. Você é muito corajoso. Muita gente não teria aguentado isso."
Grover assentiu. "É verdade cara." Seus dedos continuavam lassando-se nos fios de cabelo negros na cabeça do amigo. "Você é muito forte."
Annabeth pressionou os lábios delicadamente contra o ombro do garoto. Ela nunca havia sido fã de contato físico, mas sabia que Percy era, era o jeito ideal de conforta-lo. "Nada vai acontecer com você, nem com a sua mãe."
"A gente tá aqui. E a gente vai te proteger até o fim." Grover completou.
Com o coração tão pesado e cheio de dor, Percy sentiu algo novo. Esperança. Tinha algo para ele nesse mundo. E ele não estaria mais sozinho.
Ele tinha seu trio imbatível.
Apoiou sua cabeça na de Annabeth e apertou o joelho de Grover, um obrigada silencioso nas entrelinhas.
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𝐍𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤𝐬 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐚 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 // Sally Jackson
Fiksi Penggemar"Sally já estava acostumada com o amor, bom, a ideia dele, o amor não existia, todos os homens a amavam até seu corpo se cobrir, ninguém amava ninguém, não naquele mundo." Essa história se desenvolve entorno de Sally, sua vida desde antes do nascime...
