Slow Healing

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13 de fevereiro de 2008 - 34 anos // 15 anos

Sally respirava pesado em baixo de Paul, que beijava seu pescoço, descendo para o colo de seus seios.
Quando ele segurou seu quadril ela congelou.
"Paul." Sua voz havia saído tão leve, tão suspirada, que Paul nem havia visto a urgência em sua fala.
Garrafas de cerveja estouravam na parede, vidro voando na cabeça de Sally enquanto ela implorava para que Gabe não acordasse Percy.
Sally chorava na cozinha, suja e sozinha, implorando para sair de lá.
"Paul. Paul. Para. Para!"
Ele havia se levantado assim que ela havia dito seu nome com urgência, mas ela havia continuado falando, pedindo para que ele parasse.
"Ei-" Ele começou, sua mão se movendo para segurar a dela. Sally a puxou para si mesma.
"Não, não, não, não. Desculpa, desculpa." Ela murmurava, olhando pelo quarto freneticamente.
Ela parou, tremendo. "Desculpa." Ela disse antes de puxa-lo para mais perto pelo cinto, ameaçando remove-lo com as mãos.
Ele segurou as duas mãos delas, removendo-as de sua cintura. "Sally."
"Desculpa, eu não queria te empurrar. Eu- eu posso fazer alguma coisa pra você-"
"Não precisa fazer nada pra mim." Paul assegurou ela, olhando em seus olhos. "Não precisa fazer nada. Devia ter me avisado mais cedo, não queria ter te assustado. Eu que tenho que pedir desculpas."
Sally piscou. "Eu- eu não tenho que fazer nada?"
Ele negou com a cabeça. "Nada. Sally, eu não vou te pressionar a fazer nada que você não queira. Eu nunca pediria nada assim de você. Eu não sou Gabe."
Ela piscou novamente. 'Eu não sou Gabe.'
'Eu não Gabe.'
Não era Gabe, mas ele não era o único que havia agido como se ela precisasse fazer algo, como se esse fosse seu único propósito.
Gabe, Poseidon, Andrew, Raphael, Dean e tantos outros.
"Hey." Paul a trouxe de volta para a realidade, abraçando-a com força. "Eu te amo."
Ela apoiou a cabeça em seu ombro lentamente. "Eu te amo."
Ele colocou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha. "Vem, vamos assistir uma TV, que tal? Eu posso fazer um Fettuccine Alfredo pra gente."
Ela assentiu e ele se levantou, indo para a cozinha.
"Espera!" Sally disse, correndo em sua direção.
"O que foi?"
Ela beijou seus lábios. "Obrigada. Eu te amo tanto."
Ele sorriu para ela, olhos repletos de amor, amor por ela, por ela.
Pela primeira vez, alguém havia olhado para ela com amor, amor de verdade, não amor por seu corpo ou aquele amor doentio que haviam prometido tanto a ela.
"Eu te amo muito muito mais. Você vai amar o macarrão, prometo."
"Eu te amo." Ela repetiu, sorrindo.
Ele sorriu de volta. "Eu também te amo."

𝐍𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤𝐬 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐚 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 // Sally JacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora