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Oi gnt! Estou arrumando essa fic inteira kk então o começo de cap já foi publicado mas vai ser apagado pra juntar com esse e ficar mais longo (se vcs já leram a 1a parte é só pular pra 2a :) )
Feliz ano novo pra todo mundo, eu estava viajando e ajudando minha mãe com o trabalho então estava tudo uma bagunça e não deu muito pra postar kk mas aqui estamos.

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"Home, a place where I can go, to take this off my shoulders,Someone take me home

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"Home, a place where I can go,
to take this off my shoulders,
Someone take me home."
('casa, o lugar para onde eu posso ir,
para tirar esse peso dos ombros,
alguém me leve para casa.')
Home, Bebe Rexha, Machine Gun Kelly, X Ambassadors.

26 de agosto de 2010 - 16 anos

Leo estava morto.
E tudo em que Percy pensava era em como poderia ter sido ele. Devia ter sido ele.
Mas por algum desvio do destino não fora. Talvez o universo (não os Deuses, fodam-se todos eles) quisesse mais dele. Talvez não algo ruim como outra missão talvez... talvez ele pudesse voltar pra casa. Ver sua mãe de novo, jogar basketball com seu pai (Paul, sei lá), talvez ele pudesse fazer faculdade. Ter um casamento de verdade com Annabeth, ter filhos (três, quatro meninas talvez). Morar numa casinha de dois andares em Nova Roma, só a sua familiazinha... Eles voltariam para casa.
Ele faria isso acontecer. Por todos que não tiveram a chance. Tudo isso não seria em vão.
-
"Amor?"
Percy virou a cabeça, deitado na cama, olhando para a porta, onde Annabeth estava, vestindo uma de suas blusas e um short de exercício. Seu tornozelo estava enfaixado e ela estava bem machucada, mas Percy estava com uma ferida infeccionada gigantesca no peito e não devia levantar, então ele vinha lhe visitar.
"Oi, linda. Como você está?"
Ela fez uma careta fofa e sentou ao seu lado, passando a mão pelos cabelos negros do namorado (marido não legalmente, de brincadeira? Quem sabe?). "Eu tenho notícias ótimas. Como você está?"
Ele olhou para ela com aqueles olhos grandes e verdes, infinitos como o mar, deslumbrantes como sempre. "Não tenho a menor ideia." Deu uma risada sem humor. "Que notícias?"
"A gente vai pra casa, meu amor. A gente vai pra casa. Viver a nossa vida."
"Sério?"
Ela assentiu. "Vamos ver os seus pais, ir pra escola, nos formar e depois... quem sabe a gente não vive Nova Roma?"
Ele era perdidamente apaixonado por essa mulher.
Perdidamente apaixonado.
"Viver Nova Roma..." Murmurou com um sorriso cansado.
Viver Nova Roma, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, adotar um cachorro, não necessariamente nessa ordem. Só os dois.
"A gente precisa de um tempinho sozinhos, não acha?" Annabeth questionou, beijando seus lábios com cuidado.
"Definitivamente."
-
Percy estava extasiado, veria seus pais de novo. Finalmente.
Annabeth e ele haviam combinado de esperar três, quatro dias no acampamento para não chegarem tão mal assim na casa de Sally. Nesses dias, os dois choraram, riram e se amaram, deslumbrados com a possibilidade de voltar ao normal, bom, o normal deles. Annabeth estava ganhando peso de novo (algo que Percy apreciava demais, ela estava quase anoréxica quando ele a encontrou).
Ele nunca passava a oportunidade de elogia-la.
Ela era uma dádiva, e ele a amava com cada célula em seu corpo.
Agora, na frente da porta branca, observando os números dourados nela pendurados, apartamento 137.
Sua casa.
Percy ansiava para estar em casa de novo, ansiava por seus pais, por sua cama, pela comida de sua mãe. Mas, mesmo assim, sua mão se recusava a mexer para bater na porta, insistindo em tremer contra a mão de Annabeth.
"Eu- eu não consigo."
Sua namorada, perfeita como sempre, apertou sua mão e disse, gentilmente. "Eu posso bater na porta se você quiser, se não, não precisa ter pressa. No seu tempo."
"Você pode..." Ele hesitou. "Pode bater na porta?"
Ela assentiu, beijando seus lábios docemente, descansando a testa na dele. "Vai dar tudo certo." E então ela levantou as mãos dadas deles, e bateu na porta. O barulho alto o suficiente para fazer Percy vacilar.
Mas o mundo se silenciou quando Paul apareceu na porta. "Olá, com o que posso ajud-" Seus olhos castanhos olharam nos de Percy, tão verdes quanto ele lembrava. "Percy."
O garoto respirou trêmulo.
"Pelos deuses, Percy." E Então seus braços envolveram o filho, tremendo. Annabeth soltou lentamente da mão do namorado, deixando que ele abraçasse Paul.
"Você está mais alto que mim." O mais velho disse, se afastando um pouco para ver o garoto. "Que absurdo!"
Percy riu.
"Paul? O que está acontecendo aí?" Uma voz soou da porta.
"Mamãe." Percy chorou, sentindo como se tivesse seis anos de novo, com o joelho ralado e a boca sangrando. Sally soluçou e o apertou com força, unhas cravando nas costas do filho, como se isso fosse evitar que ele saísse de seu abraço.
O moreno quase não conseguia ver o pai abraçar a namorada com suas lágrimas obstruindo sua visão.
Sally o soltou, relutante, abraçando a nora apertado, agradecendo-a por tudo.
Eles entraram, se sentando no sofá azul desbotado da sala, com fotos penduradas na parede da sala de jantar, e aquela pequena rachadura na quina do móvel onde ficava a tv, a rachadura de quando Percy bateu seu skate lá voltando do parque com a Rachel.
Ele estava em casa.

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⏰ Última atualização: Jan 10, 2023 ⏰

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𝐍𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤𝐬 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐚 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 // Sally JacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora