Capítulo 28

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— Eu não posso acreditar que nós não fomos pegas. — Bianca inclinou-se com suas costas contra a parede do elevador. Rafaella estava ao seu lado, os seus ombros esbarrando, quando as portas do elevador deslizaram para fechar e começaram o longo caminho até o escritório.

Rafaella sorriu, observando-as lado a lado no reflexo da porta espelhada em frente a elas.

— Há muitas vantagens em meu trabalho, baby, mas um dos melhores é que quando eu digo que alguma coisa está fora dos limites, ninguém se atreve a chegar perto. Eu me assegurei que minha assistente saberia que o estúdio era para ser esvaziado antes mesmo de você e eu deixarmos o escritório. Tenho certeza de que todos o evitaram como uma praga, embora, eu tenha trancado a porta por segurança.

Enquanto elas riam, os seus ombros esbarraram novamente, e os dedos de Rafaella contraíram ao seu lado. Ela coçou-se para tocar Bianca novamente. Haviam brasas queimando entre elas desde quando haviam se conhecido, mas depois de suas pequenas escapadas no estúdio, um incêndio agora ardia, brilhante e extremamente quente. Rafaella não sabia se ela queria jogar um balde de água sobre si para ter algum alívio das malditas chamas ou fazê-las crescerem ainda mais.

A indústria da moda era um ramo muito aberto, por isso que provavelmente ninguém se importava com um pouco de fofocas. Era mais porque Rafaella orgulhava-se em ser profissional e centrada em todos os momentos, especialmente na frente de seus funcionários e colegas. Como tal, ela e Bianca estavam devidamente, terrivelmente, mantendo as mãos para si.

— Você acha que alguém nos ouviu? — Bianca perguntou, cutucando o braço de Rafaella com seu cotovelo. Um sorriso bobo pintava seus lábios. — Eu quero dizer, você foi bem... Alta.

Rafaella soltou uma respiração vacilante, o ar gaguejando sobre seus lábios. Ela fechou os olhos e sugou o ar fresco através de seu nariz, seu estômago agitando e dando cambalhotas. Ela queria negar tal alegação, mas sabia que era verdade. Ela mal tinha sido capaz de conter-se com a cabeça de Bianca entre as suas pernas, fazendo com que ela sentisse coisas que ela não sentia em um bom tempo, ou se já havia sentido alguma vez antes. Rafaella não tinha vergonha, mas seria muito embaraçoso se outros no edifício ouvissem seus gemidos e gritos de prazer.

Bianca esfregou seu dedo rosado contra a mão de Rafaella onde ela balançava entre elas.

— Eu estou apenas brincando. Quero dizer, eu acho que é possível que alguém tenha nos ouvido, mas então eles ouviram a nós duas e não apenas você.

Rafaella tomou outra respiração profunda quando imagens brilharam através de sua mente e os sons do seu ato sexual encheram seus ouvidos como se estivesse acontecendo tudo de novo. Seu estômago tremulou agradavelmente, e um profundo latejo provocou a vida entre suas pernas. Clareando sua garganta bruscamente, ela apertou as coxas enquanto inclinava suas costas contra a parede e amaldiçoava-se por não se masturbar com mais frequência. Certamente ela não seria tão fácil de ser perturbada e fácil de excitar se ela tivesse se satisfeito com um pouco com seus "acessórios" mais vezes durante o limite de seus quatro anos de abstinência.

Sua pateta e adorável extrovertida companheira não ajudava a melhorar as questões em nada. A mera existência de Bianca em tal espaço pequeno, ocupando o mesmo ar que ela, fazia sua coluna doer. Não ajudava que a universitária parecia querer continuamente fazer menções de suas atividades anteriores no estúdio.

— Ei, vamos lá. — Bianca sussurrou, cutucando o lado de Rafaella neste momento. — Eu não estava tentando envergonhar você ou qualquer coisa. Eu estava apenas brincando. Eu sinto muito.

Gonna get betterOnde histórias criam vida. Descubra agora