Capítulo 31

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Lucas tinha que ver tudo o que estava disponível em todos os departamentos de suprimentos para festa de aniversário em cada loja que visitaram. Ele queria pratos quadrados, e não pratos redondos ou pratos com divisórias, e ele queria que fossem de plástico rígido em vez de isopor, porque o primeiro era sentido melhor quando ele apertou-os entre os dedos pequenos. Ele queria guardanapos com dinossauros sobre eles e toalhas de mesa que combinavam, mas pelo menos um dos dinossauros mostrados tinha que ser um T-Rex. Ele queria bandeirinhas e cornetas de festa, mas as cornetinhas tinham que fazer o som certo, o que significava testar algumas das cornetas da amostra para o aborrecimento de outros compradores.

Ele queria uma cama elástica, apesar de Rafaella alegar que não tinha espaço para uma, o que significava que sua casa já não podia ser o local da sua festa. Ele decidiu que teriam de fazer a festa em um parque ou em algum outro espaço aberto grande o suficiente para uma pequena cama elástica. Genilda estava em seu telefone dentro de segundos fazendo os arranjos para isso.

Lucas queria uma piñata de dinossauro, mas três diferentes lojas tinham três diferentes piñatas de dinossauro, o que significava que teria três piñatas na festa, porque embora Rafaella dissesse, —não, querido, três é demais,— Genilda respondeu com um retumbante —é claro, querido. Uma festa nunca tem piñatas o suficiente.— Aparentemente, mamãe desaprovava e vovó aprovava.

Ele queria balões, bem como, toneladas deles, mas não apenas quaisquer balões.

—Balões verdes, mamãe. — Ele disse enquanto pulava sobre o quadril de Rafaella e apontava para todos os diferentes tons de verdes disponíveis. Ele estava alternando entre andar enquanto segurava a mão de alguém, e jogando os braços para cima de modo que poderia ser carregado em torno do quadril de alguém. Ele tinha acabado de voltar para o quadril de Rafaella depois que ela o repreendeu por sua ousada tentativa de subir em cima dos ombros de Bianca com a velocidade de um bebê leopardo, em um movimento que pegou Andrade completamente de surpresa.

—Este verde? — Rafaella perguntou, apontando para o mais próximo. Era um verde vívido, como cor de grama enquanto Bianca o tocava.

—Me faz lembrar do parque. — Bianca disse, e Rafaella sorriu, lembrando o dia que seu filho rolou por cima de Bianca no Central Park.

—Ele me faz lembrar também. — Ela disse, batendo em Bianca com o seu quadril.

— Não. — Lucas balançou a cabeça com certeza. — Muito Verde.

— Muito Verde? — Bianca ofegou. — Não existe isso, garoto.

Lucas meteu a língua para fora para ela enquanto ele continuava balançando a cabeça.

— Muito Verde. — Ele riu com as palavras.

—Talvez um bom chartreuse, querido?— Genilda perguntou, apontando para um dos balões que era muito mais verde amarelado.

— Muito amarelo. — Lucas balançou a cabeça enquanto Bianca assentia de acordo.

— Que tal este, munchkin? — Rafaella apontou para um balão cerceta. — Este é adorável.

Lucas suspirou dramaticamente.

— Muito azul.

— Ele realmente é. — Bianca disse.

— Ele é. — Genilda disse também.

— Desculpe-me, chartreuse. — Rafaella brincou, rolando seus olhos para sua mãe. Não era como se a escolha de sua mãe tivesse sido bem sucedida.

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