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— Então, é isso. — Bianca disse enquanto abria a porta do seu dormitório e esperava Rafaella passar. — Desculpe pela espera para a sua checagem lá embaixo. Eles são realmente rigorosos aqui.
Rafaella acenou uma mão desconsiderando e tomou passos lentos para o interior do dormitório, como se ela não estivesse certa do que estava fazendo lá para começar. Três passos para dentro e ela parou para olhar para tudo. Ela não tinha certeza, mas desconfiava que o lado esquerdo do pequeno quarto era de Bianca.
Pilhas de livros alinhados em uma pequena prateleira ao lado da cama. As paredes estavam nuas, exceto por um pequeno filtro dos sonhos que estava pendurado um pouco sobre a almofada. Os cobertores na cama eram todos verdes, incluindo o lençol e a fronha, e Rafaella pode ver o que parecia o final de um case de violão saindo por debaixo da cama.
O outro lado do dormitório era muito mais clean, tons de branco e cinza. Pôsteres de músicas e filmes e recortes de revista abrangiam as paredes. Os cobertores eram azul, e havia várias pilhas de CDS, DVDs, e alguns livros.
Um grande quadro branco estava preso à parede entre as duas camas, pendurado apenas acima de uma pequena televisão de tela plana apoiada em uma baixa e bamba velha cômoda de madeira. Rafaella riu quando leu a mensagem escrita na lousa.
— Ei. — Bianca disse. — Eu sei que o quarto é pequeno, mas você não precisa rir dele.
— Não, eu estava rindo da mensagem. — Disse ela, um pouco preocupada se Bianca tinha realmente interpretado mal o seu riso e ficado ofendida, apesar do sorriso firmemente plantado no rosto da mais nova. Ela apontou para o quadro branco, e Bianca olhou para ele.
— Oh, certo. — Ela riu. — Sim, essa é a minha companheira de quarto.
Sorrindo, Rafaella leu o nome da menina na mensagem.
— Bem, Mariana parece crer que há uma alta probabilidade de você cometer atos inadequados em sua cama. Você teve esse problema antes, você não teve?
As bochechas de Bianca foram lavadas por um vermelho brilhante e ela limpou sua garganta e balbuciou um pouco.
— Não, não, é claro que não. Não, ela está apenas brincando. Eu realmente não... Eu quero dizer, não é algo que eu-
— Bianca . Relaxe. Eu estava só provocando.
Um riso um pouco embargado deixou seus lábios enquanto ela coçou sua nuca novamente.
— Bem, eu quero dizer, dã. É claro que você estava.
Outro estranho silêncio se seguiu. Bianca estalou e bateu seus lábios, enquanto Rafaella continuou a observar seu ambiente.
— Então. — Bianca disse. — Provavelmente é seguro se mover mais de três passos da porta.
Rafaella manteve-se ali firmemente assim que olhou para Bianca , não tinha certeza do que exatamente ela estava esperando dela. Havia, obviamente, nenhum lugar para sentar-se, exceto a cama, e Rafaella não queria presumir que ela podia fazer isso. Ela estava inteiramente no elemento de Bianca agora, e isso a fez sentir como se alguém tivesse vindo, tirado fora sua pele, e aplicado uma que simplesmente não se encaixava; pelo menos, ainda não.
— Para onde você gostaria que eu fosse?
— Oh, certo. — Bianca riu. — Eu acho que não há nenhum outro lugar para ir, hein? Eu só queria dizer que você pode sentar-se se você quiser. Fique à vontade.
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Gonna get better
FanfictionUma figura proeminente entre a elite da moda de Nova York, Rafaella Kalimann é uma empresária de sucesso e mãe solteira de um adorável filho de três anos, Lucas. Sua vida amorosa, no entanto, está faltando, como sua melhor amiga e a família continua...