Gonna get better

Capítulo 4

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— Então, Rafaella, Manoela me disse que você tem um filho. Lúcio, é isso?

— Lucas, e sim, ele tem três anos.

— Ah, e o pai? — Com as sobrancelhas erguidas com a pergunta, nivelou o homem com um olhar penetrante.

— Nossa você vai diretamente para as perguntas pessoais, não é mesmo? — Felipe sorriu amplamente e longe de ser natural.

— Perdoe-me. Foi fora dos limites?

— Considerando que apenas acabamos de nos conhecer, eu certamente diria isso. — Ela colocou o guardanapo em seu colo e deu um pequeno gole em sua água.

— Bem, talvez nós vamos conhecer um ao outro muito melhor até o final da noite. — O homem respondeu suavemente e com uma sutil piscada que assumiu que em se pensamento era encantador ou sedutor.

Felipe tinha escolhido um restaurante cinco estrelas que Rafaella frequentava com seus pais e ela o achou previsível, dada a sua óbvia riqueza. Por que tantos homens assumem que todas as mulheres querem uma refeição cara, um vinho caro e um passeio em um carro caro? Iria matá-los se tentassem ter um pouco de originalidade? Rafaella, como era de sua natureza, mantinha uma lista mental com pontos negativos em encontros. E, graças a pergunta excessivamente pessoal e comportamento sugestivo, o homem ganhou seu primeiro ponto contra antes mesmo que tivessem feito seus pedidos. Ele ganhou seu segundo ponto grave apenas segundos mais tarde, quando o garçom chegou para fazer seus pedidos.

Antes que ela pudesse abrir a boca para falar, Felipe lançou um sorriso presunçoso e dirigiu-se para o garçom.

— Sim, obrigado. — Ele disse. — Vamos querer uma garrafa de seu melhor Cabernet Sauvignon para combinar com duas house sirloins, ambas médias raras, e a senhorita vai desfrutar de uma side salad enquanto eu irei- — Isso foi tudo o que Rafaella pôde aguentar. Como ele se atreve a falar por ela? Quinze minutos neste encontro e já estava longe da escolha dela. Ela estava longe de aprová-lo.

— Na verdade, — Rafaella interrompeu. — Eu vou ter um copo de Chardonnay para acompanhar com um salmão assado na manteiga de limão. Eu gostaria também de vegetais temperados, e por favor, peça ao Chef para aplicar levemente qualquer sal. Obrigada.

O garçom sorriu para ela e assentiu antes de sorrir vendo Felipe, que estava olhando para Rafaella com seus lábios ligeiramente separados e sobrancelhas franzidas.

— Senhor? — O garçom perguntou.

— Oh bem, sim, — Felipe disse rapidamente, voltando a sua atenção. Fez o seu pedido e ofereceu à Rafaella um sorriso apertado. — Eu desconhecia o fato de você não comer carne vermelha. Peço desculpas.

— Ah, mas eu como carne vermelha. — Ela revelou com um sorriso igualmente forçado. — Eu simplesmente não estou com vontade hoje à noite. Você saberia se, ao menos, tivesse simplesmente perguntado

— Felipe pigarreou e olhou ao redor do restaurante. Ele tomou um gole de água e estalou seus lábios. Foi claro para Rafaella que o homem tinha acabado de descobrir que ela era nem de longe o tipo de mulher que ele estava procurando.

Ele, sem dúvida, queria um pedaço de arm candy que iria adorar todas as suas decisões. Ela era dificilmente um troféu, era como a maldita competição inteira, uma coisa complexa na qual vale a pena o desafio, e não era apenas uma recompensa estúpida. Suspirando, ela cruzou e descruzou suas pernas debaixo da mesa, evitando contato ocular com Felipa .