Capítulo 20

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— Ei, olha! — Bianca apontou para um grande estande perto da frente do zoológico onde dezenas de bichos de pelúcia estavam pendurados e forrando prateleiras.

Rafaella riu.

— Eu nunca teria imaginado que você fazia o tipo de dormir com um bicho de pelúcia, baby.

Bianca a cutucou com o cotovelo quando se inclinou sobre as alças do carrinho de Lucas e empurrou-o junto, Rafaella andando calmamente ao seu lado.

— Ha ha. Eu quis dizer para Lucas.

— Você esteve no quarto do meu filho. — Rafaella olhou para Bianca com um suspiro pontiagudo. — Tenho certeza de que você está ciente do número excessivo de animais de pelúcia que ele já tem. É impossível não perceber, afinal de contas.

Isso era verdade. Tinha uma grande prateleira no canto do quarto de Lucas e estava coberta de livros e animais de todos os tipos, principalmente recheada de dinossauros. Bianca achava que era fofo, mas sim, um pouco excessivo. Ainda assim, ela queria comprar algo para o garoto.

— Bem então por que você continua comprando-lhe bichos de pelúcia? — Ela perguntou, cutucando Rafaella

— Eu não comprei um único bicho de pelúcia desde que ele tinha dois anos. Não tem necessidade. Minha mãe compra sempre que pode.

— Ah. Esse é o tipo de doce que a avó da criança quer mimá-lo.

— Não é doce, baby, é prejudicial para a disciplina. — Rafaella riu. — Lucas tem os meus pais envolvidos sempre, e eles nem sequer se negam. Se eu lhe recusar algo, a minha mãe está sempre lá para correr e comprar de qualquer maneira. É enlouquecedor.

— Sua mãe parece ser impossível. — Bianca sacudiu a cabeça, lembrando-se de seu curto encontro com Genilda. — Esqueça isso. — Disse ela— Eu sei que sua mãe é impossível. Em cinco segundos de conversa logo depois de me conhecer, ela estava basicamente perguntando se você estava triste de não termos dormido juntas.

Rafaella gemeu com a memória.

— Minha mãe não tem filtro. — Ela, em seguida, alterou. — Não, na verdade, ela tem um filtro. Ela simplesmente escolhe não o usar quando meu orgulho pessoal está em jogo.

— Sim. — Bianca riu. — Eu juro que pensei que o seu rosto iria explodir. Estava vermelho brilhante.

Rafaella cutucou Bianca na cintura.

— O seu não estava muito diferente.

— O seu estava pior.

— Como você sabe disso? Você não poderia nem mesmo ver o seu próprio rosto. Te garanto, baby. Estava vermelho.

— Sim, mas o seu estava mais vermelho. — Bianca brincou.

— Não estava, não.

— Estava sim.

— Não estava.

— Ele totalmente estava.

— Isso é infantil. — Rafaella disse, embora suas palavras tenham sido suavizadas pelo crescente sorriso em seus lábios. Ela inclinou a cabeça para trás, erguendo o nariz como se ela fosse muito, muito elegante para participar de tais brincadeiras infantis. Bianca riu, no entanto, ela á ouviu soprar. — O seu estava mais vermelho.

— Ha! — Bianca resmungou. — De jeito nenhum. Tinha que ser o seu, porque era a sua família implicando.

Rafaella olhou para Bianca.

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