— Ei, olha! — Bianca apontou para um grande estande perto da frente do zoológico onde dezenas de bichos de pelúcia estavam pendurados e forrando prateleiras.
Rafaella riu.
— Eu nunca teria imaginado que você fazia o tipo de dormir com um bicho de pelúcia, baby.
Bianca a cutucou com o cotovelo quando se inclinou sobre as alças do carrinho de Lucas e empurrou-o junto, Rafaella andando calmamente ao seu lado.
— Ha ha. Eu quis dizer para Lucas.
— Você esteve no quarto do meu filho. — Rafaella olhou para Bianca com um suspiro pontiagudo. — Tenho certeza de que você está ciente do número excessivo de animais de pelúcia que ele já tem. É impossível não perceber, afinal de contas.
Isso era verdade. Tinha uma grande prateleira no canto do quarto de Lucas e estava coberta de livros e animais de todos os tipos, principalmente recheada de dinossauros. Bianca achava que era fofo, mas sim, um pouco excessivo. Ainda assim, ela queria comprar algo para o garoto.
— Bem então por que você continua comprando-lhe bichos de pelúcia? — Ela perguntou, cutucando Rafaella
— Eu não comprei um único bicho de pelúcia desde que ele tinha dois anos. Não tem necessidade. Minha mãe compra sempre que pode.
— Ah. Esse é o tipo de doce que a avó da criança quer mimá-lo.
— Não é doce, baby, é prejudicial para a disciplina. — Rafaella riu. — Lucas tem os meus pais envolvidos sempre, e eles nem sequer se negam. Se eu lhe recusar algo, a minha mãe está sempre lá para correr e comprar de qualquer maneira. É enlouquecedor.
— Sua mãe parece ser impossível. — Bianca sacudiu a cabeça, lembrando-se de seu curto encontro com Genilda. — Esqueça isso. — Disse ela— Eu sei que sua mãe é impossível. Em cinco segundos de conversa logo depois de me conhecer, ela estava basicamente perguntando se você estava triste de não termos dormido juntas.
Rafaella gemeu com a memória.
— Minha mãe não tem filtro. — Ela, em seguida, alterou. — Não, na verdade, ela tem um filtro. Ela simplesmente escolhe não o usar quando meu orgulho pessoal está em jogo.
— Sim. — Bianca riu. — Eu juro que pensei que o seu rosto iria explodir. Estava vermelho brilhante.
Rafaella cutucou Bianca na cintura.
— O seu não estava muito diferente.
— O seu estava pior.
— Como você sabe disso? Você não poderia nem mesmo ver o seu próprio rosto. Te garanto, baby. Estava vermelho.
— Sim, mas o seu estava mais vermelho. — Bianca brincou.
— Não estava, não.
— Estava sim.
— Não estava.
— Ele totalmente estava.
— Isso é infantil. — Rafaella disse, embora suas palavras tenham sido suavizadas pelo crescente sorriso em seus lábios. Ela inclinou a cabeça para trás, erguendo o nariz como se ela fosse muito, muito elegante para participar de tais brincadeiras infantis. Bianca riu, no entanto, ela á ouviu soprar. — O seu estava mais vermelho.
— Ha! — Bianca resmungou. — De jeito nenhum. Tinha que ser o seu, porque era a sua família implicando.
Rafaella olhou para Bianca.
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Gonna get better
FanfictionUma figura proeminente entre a elite da moda de Nova York, Rafaella Kalimann é uma empresária de sucesso e mãe solteira de um adorável filho de três anos, Lucas. Sua vida amorosa, no entanto, está faltando, como sua melhor amiga e a família continua...