Bianca entrou no dormitório e Mari estremeceu quando a porta bateu atrás de si. Ela mal havia entrado antes de começar a andar pelo curto comprimento do quarto. —Uh—Mari murmurou enquanto observava esse comportamento estranho e levemente divertido — algo em sua mente aí, amiga?
—Eu a amo— Bianca deixou escapar, balançando a cabeça e alternando entre colocar as mãos nos quadris e puxar a barra da blusa.
—Volte novamente?—Mari perguntou. Ela não estava totalmente acordada, tendo dormido boa parte do dia depois de uma noite no bar, após conhecer a Rafaella. Ela se sentou na cama e estendeu a mão para silenciar a reprise de One Tree Hill. Mari esfregou os olhos e bocejou ao perguntar: —Preciso de café para o que quer que seja isso? Você está tendo um pânico total ou parcial? Porque já são quase cinco horas, então podemos pular o café e ir direto para a vodka, se precisarmos.
—Rafaella!— Bianca retrucou, os olhos arregalados, mas distantes, como se ela estivesse em algum tipo de transe ou em algum outro lugar; provavelmente, ela estava apenas presa dentro de sua própria cabeça. — Rafaella— Ela repetiu. — Eu amo ela.
—Sim— disse Mari, encolhendo os ombros. —Não quero parecer um idiota insensível aqui, Bi, mas bem, duh é obvio.
—Não, não, não— Bianca balbuciou enquanto cruzava para a cama de Mari. Ela se jogou pesadamente no colchão e a imobilizou com grandes olhos castanhos cheios de pânico e emoção. —Digo, eu a amo, Ma. Tiiipo, eu 99,999 ... oh inferno, estou cem por cento de certeza que estou apaixonado por ela.
—Sim—disse Mari, estalando os lábios ruidosamente.
Os olhos de Bianca saltaram quando ela exclamou:
—É isso?— Ela ergueu as mãos.—Eu te digo que estou realmente apaixonada, repita comigo apaixonada, por Rafaella Kalimann, e tudo você tem que dizer é 'sim'? —Uhum— respondeu—por favor, consulte minha resposta anterior de 'duh'. É mais adequado para esta situação de qualquer maneira.—
Bianca olhou para ela, sem expressão, e Mari caiu na gargalhada.
—Você sabia?—Bianca perguntou, batendo no ombro de sua amiga com força. —Você sabia como eu me sentia antes mesmo de eu descobrir? Como isso é possível?—
—Bem,Bi, isso é porque eu tenho olhos que funcionam— brincou Mari, —Bem como bom senso e excelentes habilidades de raciocínio dedutivo.
Bianca bateu em seu ombro novamente.
—Ow!— Mari empurrou de brincadeira o braço e a perna de Bianca em retaliação. —Não me bata só porque te conheço melhor do que você.
—Há quanto tempo você sabe?
Mari sorriu quando ela fugiu para trás e se enrolou sob as cobertas. —Oh, vamos ver?— ela disse. —Eu diria que sei desde que você disse, 'Rafaella e eu somos Apenas amigas, Mari! .
Bianca bateu com a mão no rosto. Ela então deslizou a mão para cima e embalou a testa na palma da mão.
—Oh Deus,— ela gemeu. —O que diabos eu vou fazer?
Debaixo das cobertas, Mari cutucou a coxa de Bianca com o pé.
—O que você quer dizer?— ela perguntou. —Você vai continuar fazendo o que está fazendo, é apenas amor Bi.
—Mas——
—Não—, disse Mari, balançando a cabeça contra o travesseiro. —Sem 'mas', Bia. Eu conheço sua resposta automática a essas coisas nojentas e terríveis conhecidas como
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Gonna get better
FanfictionUma figura proeminente entre a elite da moda de Nova York, Rafaella Kalimann é uma empresária de sucesso e mãe solteira de um adorável filho de três anos, Lucas. Sua vida amorosa, no entanto, está faltando, como sua melhor amiga e a família continua...