CAPÍTULO 28

657 54 39
                                    

Precisei adiantar alguns modelos de vestidos para minha mãe e por esse motivo disse a Christopher que iria de táxi. Ele insistiu que não haveria nenhum problema em me buscar quando eu estivesse pronta, mas eu preferi ir de táxi. 

Quando o carro parou em frente a sua casa, foi inevitável não me sentir nervosa. Mesmo com todo o sentimento que tenho por ele, não imaginei que um dia isso realmente aconteceria. Meu primeiro encontro com Christopher, que loucura! 

Depois que ele foi embora, fiquei pensando em quão pequeno o mundo é a ponto de eu estar pedindo ajuda para o cara que eu queria conquistar, sem ter a menor noção disso. 

— Obrigada — disse ao taxista quando saí e fui até o portão dele, tocando o interfone em seguida. 

Mordi a parte interna de minha bochecha e mexia minha perna enquanto esperava ele abrir o portão para mim. Estava muito nervosa, mais do que imaginava. Como pensei, ele veio abrir o portão para me receber. 

— Oi, Dul — ele sorriu e me deu um selinho demorado. 

— Oi, Ucker — sorri. 

Ele fechou o portão e me guiou pela mão até o interior de sua casa. Já vim várias vezes aqui, mas nunca nessa posição de ficante dele, chegava a ser estranho. 

A mesa estava linda, com as coisas que ele preparou para nós e um buquê de rosas, que ele pegou e me entregou.

— São lindas, obrigada. — sorrio e dou um beijo rápido em seus lábios. 

Meu coração estava acelerado por vê-lo tão carinhoso comigo. Nunca imaginei que um dia iria ver um Christopher romântico e eu estava amando, não posso negar. 

— Vem — ele puxa a cadeira para que eu me sente e assim eu faço. Ele dá a volta e se senta em minha frente. Deixo o buquê em cima da cadeira ao meu lado. 

— Você está linda — ele sorri. 

— Obrigada. Você também está lindo — sorrio. 

— Obrigado.

Depois desse anos de amizade e todos os assuntos que já conversamos, não imaginei que me sentiria tímida na presença dele, mas isso estava acontecendo essa noite e ele também estava na mesma situação.

Ele pegou meu prato e me serviu, em seguida colocou em seu prato também. Por fim, encheu nossas taças de vinho. 

Quando levei o garfo a boca, não consegui conter um gemido de aprovação. Eu já sabia que Christopher cozinhava bem, mas hoje parecia estar ainda mais gostoso. 

— Isso está incrível, Ucker — elogio e ele sorri. 

— Obrigado — ele morde o lábio. 

Durante o jantar, conversamos sobre assuntos aleatórios. Só a partir daí que começamos a nos soltar mais, a timidez foi ficando de lado e o clima melhorou. Isso me deixou mais aliviada e confortável. 

— Sabe o que eu estava pensando aqui? — digo quando o assunto anterior acaba. Já havíamos terminado de comer e agora estávamos apenas bebendo vinho. 

— O que? — ele pergunto. 

— Acho que te devo o resto do dinheiro. Você me ajudou a conquistar quem eu queria. — brinco e nós rimos. 

— Acho que prefiro outro tipo de pagamento — ele sorri maliciosamente e eu mordo meu lábio. 

Me levanto e vou até sua cadeira, sentando em seu colo de frente para ele com uma perna de cada lado. 

— Como você se sente sabendo que você foi seu próprio alvo? 

— O feitiço virou contra o feiticeiro. — ri — Mas eu preciso admitir que me sinto sortudo. 

Solo Para TiOnde histórias criam vida. Descubra agora