𝐴 𝐹𝑖𝑙ℎ𝑎 𝐷𝑎 𝐶𝑜𝑖𝑠𝑎 | IT A COISA +16

Um Dia "Normal"

(Autora: Primeiro Capítulo!
Sejam bem vindos, e
desconsiderem qualquer
erro ortográfico)

Cinco Anos Depois...

- Bagunça no corredor!    - O som incomodativo do megafone é soado por entre os corredores da lanchonete.

- É a sua vez, Russell.    - Madeleine enfatiza meu nome, com o seu belo deboche, e apenas reviro os olhos indo fazer meu trabalho.

Sempre era a minha vez.

Estou à dois anos na lanchonete e bar Tasty Paradise, Madeleine é uma das quais me incomodam deste o dia em que pisei neste lugar, e aceitei a vaga de trabalho.

Alegria!

Umedeço o pano de chão, logo passando o rodô onde a garotinha loira derruba seu suco de morango, e me assistia com uma expressão de pena, até eu esboçar um sorriso pequeno para ela, e fazer meu trabalho.

Termino pondo o pano no balde e arrasto o carrinho de faxina para o almoxarifado, mas sendo abordada por Madeleine e mais uma de suas piadas.

- Deveria se sentir honrada por uma criança ingênua sentir pena.. De você.   - Sorriu fraca com aquele batom vermelho, pintando seus lábios.

- E me sinto.   - Abro um sorriso entrando mais uma vez em suas gracinhas desanimadoras -  Ainda mais quando você diz assim.   - Dou o troco com o meu sorriso cínico, e ela ficar séria com um olhar enojado para cima de mim.

- ... Vai pro inferno, Russell.   - Diz afastando sua mão de minha roupa branca.

- Te levo junto.   

Sussurro com um olhar sério conseguindo chegar na pequena sala abafada, e com cheiro de mofo úmido, misturado com vários itens de limpeza.

Fico ansiosamente esperando o relógio chegar na hora exata, que seria às 18hrs em ponto. Sorrio contente e assim que eu já iria arrumar minhas coisas e sair...

- Russell. Você vai até às 20hrs hoje.   - Diz Josh com um olhar sério, no caixa.

- Não. É amanhã que eu faço hora extra.   - Me viro para ele com um olhar confuso.

- Não quer reclamar com o chefe, ou quer?    - Reviro os olhos e vejo a moto de Matt estacionar à frente.

Faço o sinal de hora extra que seria tocar em meu pulso, e fazer um gesto de morte, passando a mão sobre o pescoço. O mesmo, fora da lanchonete e ainda com o capacete, pergunta o "por quê", e apenas dei um sorriso cansado.

Matt trabalhava à duas quadras da lanchonete em um bar de motoqueiros, e sempre vinha me buscar de moto apenas para nós dar uma volta sem meu pai saber. Óbvio.

Me aproximo do caixa fazendo o garoto mais velho que eu, me olhar curioso.

- Vai, Josh.. Nem tem mais ninguém nessa...

E assim escuto o som do sino na porta me interrompendo, e o moreno de cabelo cacheado, me lança um sorriso de lado.

Me afasto irritada e vejo Madeleine passar por mim com seu sorriso humilhante, assim que sai e dá "Oi" para Matt com ar malicioso.

Meu sangue ferve e aperto os dedos das mãos.

Faço um sinal para ele ir, e este nega a cabeça e faz um coração com as duas mãos, e sorrio fraco, voltando para o trabalho.

Dando às 20hrs, saio e não vejo meu namorado por perto. Suspirei e caminhei pelas ruas movimentadas de Derry Maine.

Indo para um beco sem ser notada, leve engano. Assim que estou na frente da Neilbolt, sinto os olhos verdes atrás de mim.