[CONCLUÍDA]
Minha vida nunca foi grande coisa, muita merda, pouca paz, e bom, foi vivida sobre o clichê de: garoto errado, no lugar errado, tem até quem diria que filho das pessoas erradas. Não é tão emocionante quanto parece, acredite, é uma droga...
Reta final oficialmente, penúltimo capítulo, a vontade de chorar já está chegando. Aí, eu amo tanto #D37
Boa leitura! 🖤
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[Lança perfume — Rita Lee.mp3]
Jeon Jungkook
— Mais rápido! — o senhor Edwards gritou e reforçou sua ordem soprando seu apito, o barulho estridente ecoou no ginásio inteiro
Eu agarrei um dos colchonetes no armário, para começar levá-lo para a área mais afastada e assim fazer minhas flexões distante de todos os gritos do professor de educação física. Era difícil retornar para a rotina exigente do Muska, depois dos deliciosos dias de pequenas férias que eu vivi em Seul, foi tão bom me render a dias de preguiça e aproveitar o ócio, gastando meu tempo com futilidades como ficar a manhã toda no sofá com Jack, Solar e Luna, assistindo à programação da Carton Network, ficar na cozinha após os jantares ouvindo as estórias sobre a infância de Taehyung com seus irmãos, ou sair para um bar com Hwasa e Sohoo, em uma quarta-feira a noite.
Além de todos os passeios com Jimin, Iu, Rose, Yoongi, Louise e meu gatinho, conhecendo lugares de um lugar onde eu vivi por anos, e que eu nunca soube existir.
E o melhor de tudo; ter Taehyung grudadinho em mim, poder beijá-lo quando eu quisesse e como eu quisesse, beijos com gosto forte de soju, com toque de sorvete, beijos salgadinhos como as pipocas amanteigadas que comíamos no cinema. O sexo no banheiro do cinema, sem dúvidas entrava no ‘top’ três de melhores coisas da viagem.
Contudo, agora eu estava de volta ao internato e não era tão ruim, se eu pensasse que um pouco de exercício seria bom para eliminar todas as calorias ganhas das incríveis refeições preparadas por minha cunhada.
Era tão estranho pensar que agora eu tinha cunhadas, cunhados e sobrinhos. Eu ainda nem estava totalmente adaptado com a ideia de ter amigos.
Eu estava quase chegando perto das arquibancadas quando vi Lalisa passar pelas portas de vidro negro, carregando uma mochila sobre o ombro e um envelope entre as mãos. O olhar da mais velha ia de um ponto a outro, na nítida caça por algo e/ou alguém, quando seu olhar pousou no meu, ela abriu um gigantesco sorriso e balançou energicamente o envelope em sua mão.
— Isso é o que eu estou imaginando? — eu não obtive o controle suficiente, a pergunta saiu como um berro dos meus lábios.
— SIM, EU ENTREI EM OXFORD!
Lisa atirou a mochila no solo antiderrapante e veio correndo na minha direção, eu abri os braços. A mais velha pulou no meu colo, as pernas longas circulando meu quadril com força, as mãos sendo cruzadas atrás da minha nuca, o rosto encaixado no arco da minha garganta. Eu rodeei meus próprios braços em sua cintura, para mantê-la firme enquanto girava nossos corpos. Ouvi o apito do senhor Edwards, porém não soltei a garota imediatamente, eu estava tão feliz pela senhorita Manoban
