One's Hannigram

Adoração (erótica)

One-shot feita por mim e pela bl_sherlock! ‹𝟹

Will estava parado em frente ao espelho presente em uma das paredes do quarto pelo que parecia ser um tempo considerável, a roupa íntima era a única peça em seu corpo. Ele parecia se auto analisar tão profundamente que se quer se incomodava com a sua presença.

— O que há de errado, medus?

Por um breve momento, pensou que ele poderia estar tendo um episódio sonâmbulo, já que não obteve respostas tão rápido quanto queria, haviam grandes possibilidades de estar certo. Felizmente, não estava. O menor o olhou pelo espelho, sorrindo forçado, havia algum tipo de dor em seu olhar. Colocou sua mão sobre a cicatriz em seu abdômen, concentrado, ele tinha um semblante quase choroso.

— Eu nunca havia parado para pensar que elas nunca irão sumir. Acho que não tive tempo e estabilidade para prestar atenção em coisas tão triviais quanto a mim mesmo, e só agora percebi a bagunça que estou.

— Will, meu Will, olhe para mim. – Observou o psiquiatra se aproximar pelo espelho, sua expressão preocupada de maneira que achava quase cômica. Ele o abraçou com carinho imensurável e beijou sua nuca como se tentasse o convencer a olhar-lo nos olhos, virando seu corpo e segurando seu rosto delicadamente. O proporcionava nostalgia, ter as mãos quentes em seu rosto enquanto está sendo confortado. — Você é lindo, tudo que faz parte de você é.

— Eu se quer posso acreditar nisso, Hannibal?

Tamanha descrença o proporcionava irritação. Era inevitável que, ao virar seu corpo de frente ao espelho novamente, fizesse isso de forma brusca. O aborrecia que alguém tão belo quanto Will desacreditasse de sua própria beleza. Mas estava disposto a mostrar-lo quando tocou seu abdômen ali, na frente daquele espelho.

Ambas as mãos em seu abdômen, descendo lentamente quase como um carinho inocente, que sabia fazer ele tremer em expectativa. Olhava seus lábios abrindo timidamente, de maneira automática, enquanto começava a beijar e, logo, morder a carne acima de sua clavícula. Ele não produzia som algum, até que desceu sua destra até seu membro, e subiu sua esquerda até seu peito. Sentia os batimentos irregulares em uma de suas palmas e a pulsação excitada na outra satisfatoriamente, Will era passivo como nunca. O tocando tão lentamente, não aumentaria a velocidade até que ele estivesse em seu limite.

Ele não fechava seus olhos, nem desviava o olhar, ele sabia que era obrigado a assistir. Mas era inevitável, ele jogar a cabeça para trás e mexer seu quadril, procurando intensificar o contato. Mas não era o que Hannibal queria. Desceu a esquerda até seu quadril e, traçando seu braço por ele, o apertou e puxou para trás, mantendo pressão para que não estocasse como desejava.

— Não seja difícil, olhe, Will. – Voltou seu olhar para o espelho, o psiquiatra o compensando com movimentos mais rápidos como um presente pelo seu bom comportamento. — Tu esi graži, mano meilė.

Will sorriu, Hannibal podia ser surpreendentemente e, inocentemente, adorável.

— Se quer me adorar deixe-me ao menos ficar de frente para você, por favor.

Quando sentiu as mãos firmes vacilarem minimamente, se virou e colocou a mão em seu peito com leveza, o empurrou com o oposto disso em direção a cama, seu corpo agora livre de qualquer vestimenta em cima do corpo esparramado do mais velho.

— Em sua visão, eu seria belo até sem pedaços da minha carne. Sangrando, ou simplesmente coberto em sangue. Matando, morrendo, ou morto. Pendurado, jogado, perfurado. Você é obcecado por mim, não importa a minha forma, apesar de que seja encantado por essa. Mostre-me, Hannibal, o quão devoto você é.