Capítulo 11

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Erros me avisem
Boa leitura

Noah Urrea

  Sentia-me um adolescente esperando sua namorada pela primeira vez.

  A mesa estava posta para três pessoas, na área da piscina; olhei para a porta e para o relógio, onde estavam minhas garotas?

  Escutei o barulho dos saltos, e achei estranho, pois Sina usava sapatilhas.

  Eu me virei e Zoe apareceu a minha frente, em um vestido vermelho com suas pernas belíssimas de fora, vestida sedutoramente.Seu sorriso era de predadora.

  Ela se aproximou e, eu realmente quis saber o que ela fazia na minha casa uma hora daquelas.

— Zoe ?

— Oi, Noah. — Ela puxou uma cadeira e se sentou à minha frente,sorrindo sedutora.

— Sim, o que deseja? — Eu estava sem entender o que ela fazia ali.

— Sei que fui infantil no outro dia, mas eu queria pedi desculpas —Ela falou dando de ombros. — Noah, eu devo muito a você e a sua família;cuidei da Nina como se fosse minha desde o fatídico acidente.

  Lembrou com a voz melosa.

— O que você quer Zoe ? Seja direta — Cortei a conversa.

— Nada, eu só queria dizer que estou do seu lado, e que sou sua amiga. — Ela colocou um pouco de vinho no copo e bebeu charmosamente.— Podemos ser uma dupla.

— Sou muito grato a você, mas nossa relação será sempre de patrão e funcionária. E, eu creio que você deve ter algum outro local para ir. — Ela colocou a taça na mesa e me olhou intensamente.

— Posso ser útil a você — Ela disse tocando a minha mão sobre a mesa.

— Pai? — Virei e vi minhas duas mulheres; elas estavam belíssimas aguardando na porta da sacada.

  Sina vestia uma saia longa em tom verde escuro, e uma blusa branca com vários colares coloridos no pescoço; seus cabelos estavam soltos.

  Ela parecia uma cigana sedutora. E minha princesa estava totalmente vestida de verde, em um belíssimo vestido, com um penteado que realçava seu rosto.

  Sorri ao vê-las e fui retribuído pelas duas; eu me sentia sortudo e feliz.

— Desculpa Zoe, mas tenho um jantar com minha família. — Virei e vi rancor em seus olhos, raiva.

  Ela levantou e em silêncio passou pelas meninas, que se encolheram com a sua passagem, como se tivessem medo dela.Estranho!

— Vamos jantar?

  As duas se aproximaram e, eu levantei puxando as cadeiras para as duas; Nina sorriu com minha gentileza, parecia radiante com toda situação.

   Sina me olhou tímida e aceitou a cadeira, sentando na mesma.

  Eu beijei sua mão e minha filha gargalhou feliz.

  Era bom saber que Nina aceitava a minha aproximação com a Sina.

  Naquela mesa estava tudo que eu mais amava e desejava para minha vida.

  A noite foi bastante agradável, era divertido ver minha filha contar tudo que fez durante o dia e mesmo com medo, admitir que desejava voltar para a escola com outras crianças.

— Não sei Nina, é perigoso — Sentia medo daquela idéia.

— Por quê? — Sina, que até então assistia tudo em silêncio, perguntou.Não me sentia bem em relembrar daquela época.

Salva-me ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora