Capítulo 22

363 41 8
                                    

Noah Urrea

  Depois de mostrar e falar sobre o plantio das uvas, eu busquei a cestano carro e estendi a toalha no chão e, em seguida, todas as guloseimas quetinha ali.

  As meninas sentaram, entretanto, Sina fez massagem no quadril,chamando minha atenção para isso.

— Dor?

— Um pouco, mas vai passar. — Ela segurou minha mão e depois soltou.

— O que temos para comer?

  Mudou de conversa, mas fiquei ligado nos seus movimentos. Ela serviu a nós três, Nina comeu o lanche e deitou no meu colo, pegando no sono.

  Minha filha estava a cada dia, mais linda.

  Ela era inocente, tão cheia de amor, seria uma belíssima mulher e, eu faria de tudo para que ela tivesse mais caráter do que a mãe e seu verdadeiro pai.

  Não queria pensar nisso; Nina nunca saberia a verdade, ela era minha pequena e seria para sempre.

  Um vento soprou levando o chapéu da Sina, ela tentou levantar, sorrindo, mas não conseguiu.

  Eu coloquei a Nina no banco de trás do carro e fui resgatar o chapéu.

  O encontrei e voltei para perto dela com minha prendana mão.

  Eu a Levantei e a trouxe para meus braços, eu precisava do sabor da sua boca, nossos lábios se encontraram e, eu a assegurei, gemi; queria deitá-la no chão, sobre a toalha e saborear cada canto de seu corpo.

— Vamos vir aqui, qualquer dia desses para fazer amor — sentenciei, soltando sua boca.

  Ela sorriu e colocou os cabelos para trás da orelha; ventava bastante, e seu jeito de "camponesa bagunçada", a deixava mais linda ainda.

— La mia fiamma! — E beijei-a novamente.

 
  Era quase noite quando voltamos para casa; ver minha chama sorrindo novamente era reconfortante.

  Na porta de casa, eu notei que o carro do Lamar estava estacionado, então previ que alguma coisa séria tinha acontecido, já que ele preferiu vir ao me ligar.

  Ajudei Sina a descer, e percebi que ela mancava mais do que antes;depois, eu iria ver com ela a necessidade de chamar um médico ou levá-la ao hospital.

  Entramos em casa como uma família; minha amada ao meu lado e Nina no colo, pois ela ainda dormia.

  Surpreso com a cena, Lamar olhou para nós e fixou o olhar em Sina, intrigado.

— Lamar?— Preciso falar com você, em particular.

  Disse, olhando sério para mim.

— Vou colocar a Nina na cama e já volto — falei, já subindo as escadas.

— Ela precisa tomar um banho antes — Sina disse, me seguindo.

  Coloquei a menina na cama dela, beijei seu rosto e, em seguida, a boca de Sina.

  Depois voltei para me encontrar com o Lamar.

— Vamos ao meu escritório. — Passei direto para lá e, ele me seguiu.

— Descobri uma coisa que você não vai acreditar — Ele foi logo falando, assim que fechou a porta atrás de si.

— Hum, o que seria?— Descobrimos quem tentou incendiar a empresa.

— Quem foi? Diga logo!

— Cara, foi o professor da Nina, aquele magrelo parecendo um engessado — explicou, passando a mão na cabeça.

Salva-me ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora