Sina Deinert
Meu coração começa a parar de bater, era como se uma mão me puxasse para baixo. Entrei o mais rápido possível que pude num dos quartos da ala de empregados, o qual fora destinado a mim. Tirei a roupa e entrei no chuveiro, sempre que me sentia violada ou a ponto de entrar no buraco escuro da minha alam, eu entrava no chuveiro e ficava por alguns minutos tentando esvaziar minha mente.
A psicóloga disse que era bom, já que isso fazia eu me sentir bem
- Sina? - Uma voz me chamou do outro lado da porta do banheiro - Você esta ai?
Era a nina, desde que cheguei à casa, eu ainda não a tinha visto. Informaram-me que ela estava na aula como professor particular e eu não podia atrapalhar, então aproveitei para conhecer meu quarto, que por sua vez, era pequeno: possuía uma cama, um guarda-roupa, banheiro e uma tv. As cores iam de rosa-claro e escuro, com flores na colcha da cama
Eu achei fofo e elegante ao mesmo tempo, me senti feliz ao mesmo tempo, apesar de estar em duvida quanto a isso. Suspirei e peguei uma toalha felpuda de cor rosa antes de enrola-la no meu corpo. em seguida, sai do Banheiro.
- Oi Nina - Sorri para ela
- Tudo bem? perguntou com a cabecinha de lado
Estava linda em seu vestido florido e sapatilhas lilás, uma verdadeira princesa
- Estou bem, cheguei e você estava na aula, estão resolvi tomar um banho - expliquei, abrindo o guarda-roupa, onde a moça da arrumação já tinha organizado cuidadosamente minhas roupas.
- Gostou do quarto? Eu escolhi a cor - ela disse ansiosa mas sem sorrir
- eu gostei sim, pois é muito aconchegante. Obrigada por fazer tudo isso para mim- Fui ate ela e a abracei sendo correspondida
- Vai ser bom ter você aqui - Falou indo ate a poltrona ao lado da janela e se sentando- Não ligue para meu pai
- Humm? - Não entendi
-Ele parece zangado, mas é legal. - Deu de ombros - Ouvi as moças dizerem que ele foi mal-educado com você .
Naquele momento eu entendi, ela tinha vindo pedir desculpas no lugar do pai. Percebi que deveria tomar cuidado no que conversava ou fazia naquela casa ,pois havia os malditos burburinhos.
- Tudo bem Nina, não se preocupe, Eu não ligo para lobos maus. - Fiz uma brincadeira enquanto vestia a calça, a qual tinha escolhido
- Lobo mau? - Franziu o cenho e depois começou a rir - Meu pai, um lobo mau? Gostei
Nos duas começamos a rir
Depois de arrumada, saímos do quarto e ela começou a me mostrar a casa enorme. Observei que comigo ela era falante, deixou claro que o quarto do pai era terreno proibido. Quanto me mostrou o seu, notei que o cômodo era um verdadeiro quarto de princesa, totalmente rosa.
Tinha jardim, horta e um lago enorme na frente, mas toda cercado por arames, mesmo assim parecia um local de contos de fadas. Eu conheci todos os empregados, e todos foram simpáticos comigo e bem amorosos com Nina.
Jena era quem comandava todos e mantinha a casa organizada, pelo seu jeito, eu percebi que ela era competente e bem apaixonada pela pequena.
- Sina fará as refeições com Nina aqui na cozinha - ela explicou e eu assenti - A sala ao lado do escritório foi organizada para as aulas da menina e também para sua fisioterapia
Fiquei assustada, pois não imaginava que eles soubessem que eu precisava desses exercícios para me manter em pé.
- Não precisa - falei sem graça
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Salva-me ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ ⁿᵒᵃʳᵗ
FanficNina tinha apenas sete anos e, mesmo na tenra idade era incapaz de socializar com outras crianças. Entretanto, encontrou no ballet uma nova fonte de energia para vencer seus medos. Noah Urrea. italiano e CEO das empresas Sartoni Urrea - um dos maior...