Capítulo 8

343 35 31
                                    

Erros me avisem
Boa leitura

Noah Urrea

  Já tinha passado horas e, eu ainda estava naquela reunião entediante.

  Eu tinha certeza de que havia sido a Zoe  a ter inventado que, eu precisava estar presente. Desnecessário!

  Tudo que estava se tratando ali poderia ser resolvido pelo meu administrador.

  Quando me viu, ele me olhou sem entender nada e disse que não tinha me convocado, mas que era bom que eu participasse, e agora, eu estava ali,me sentindo enraivecido, e minha filha uma hora dessas já devia ter ido para a casa de sua avó.

  E, eu não estava lá para me despedir e dizer que ficaria tudo bem, mas sabia que Sina faria isso.

  Não entendi o motivo de ela ter alegado sono para não tomar banho de piscina conosco, eu tive a idéia, porque li em uma revista que era bom que pessoas com o mesmo problema dela, praticassem natação, contudo ela se negou, alegou sono e cansaço, mas nos observou da janela.

  Eu vi.
  Bem que eu desejava ver aquele corpo de biquíni, devia ser uma coisa linda.

— Noah? — Zoe falou, me olhando de lado. — Você está disperso.

— Depois quero saber o motivo de você ter mentido para mim, ao dizer que fui convidado para essa reunião — Eu falei, calando ela. A reunião continuou.

   Zoe  acompanhava tudo, anotando todos os detalhes, cada vez ficava mais ousada para meu lado, mas era competente como profissional, e isso eu não tinha como negar.

  Mas, eu precisava dar um basta nas investidas dela.

  Ao término, eu cumprimentei a todos, e ambos saíram felizes com o resultado da reunião; eles gostavam quando o dono da empresa participava das negociações, eu que não tinha mais ânimo para o jogo dos negócios.

  Zoe ficou ao meu lado como se fôssemos um casal, o que me deixava muito chateado.

— Podemos conversar Noah? — Lamar , meu administrador, pediu.

— Lógico, vamos até minha sala. Zoe ? Prepara um café para nós —Não virei para saber se ela tinha escutado a minha ordem.

  Seguimos pelo corredor em silêncio. Lamar parecia tenso, sei que ele era um excelente profissional e, que entendia dos negócios, além de ser íntegro e honesto.

  Seu pai havia sido meu motorista por anos, aquele rapaz conhecia minha empresa de dentro para fora e, eu tinha orgulho de tê-lo contratado.

  Houve um tempo em que fomos amigos, mas acabei afastando a todos quando aquela megera morreu.

— Como vai seu pai? — perguntei, assim que entramos na sala.

— Vai bem. Ainda teimoso, mas bem de saúde — explicou, sentandona cadeira a minha frente — Não quer sair daquela casa para morar aqui nacidade.

— Ele nasceu e viveu ali Lamar , é o lar dele, tenha paciência.

  O pai dele vivia nas terras próximas as nossas; sua esposa havia falecido e ficou apenas ele e o Lamar.

  O garoto saiu para estudar junto comigo e, ele ficou sozinho, era um homem íntegro, mas muito cabeça dura.

— Bem, o que deseja falar? — sentei na minha cadeira e o encarei.

  A minha sala era enorme, com acessórios de cores sem graça, sem personalidade, fria, quase impessoal; apenas a foto da Nina em um porta–retrato que continha brilho.

Salva-me ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora