Capítulo 1

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os traços estéticos da nina, liana e  Sina  foram alterados para ficar de acordo com a realidade 


Três anos depois

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Três anos depois

  A droga da mochila pesava como se tivesse varias pedras dentro, na realidade, eu que não aguentava carregar peso. Depois do acidente, as minhas mãos não tinham muita firmeza, assim como minha perna

  Falando nela? Começou a formigar eu teria que conviver com isso, não dava para choramingar pelo que não tinha jeito.

  Pensei entrando na Escola de dança Sonhos. Eu dava aulas ali há dois anos; depois que sai da depressão, eu vim dar aulas de ballet trazia alegria para aquelas crianças, e eu me sentia bem com isso, embora a minha vida fosse bem infeliz 

  Minha psicóloga incentivou e eu acabei cedendo. Hoje, eu agradeço por ter feito isso, o brilho de esperança naqueles olhos infantis era enriquecedor 

- Sina? -  Diarra me chamou da porta da sala - Preciso falar com você 

- Tudo bem. Eu só vou colocar minha bolsa no armário - respondi simpática 

  Voltar a sorrir foi bom também; eu odiava o buraco negro que vivi por  tanto tempo, era horrível não sentir alegria. Depressão era uma sensação de estar sempre caindo, descendo ladeira abaixo, ou como viver embaixo d'agua 

Suspirei escondendo as lembranças 

  Tranquei o armário e voltei para a sala da direção. Estava movimentando por ali naquele horário, havia varias crianças e pais deixando seus filhos.

  Uma menina com cabelos castanhos  de aproximadamente sete anos estava sentada no banco; observava tudo ao redor, mas não tinha nenhuma expressão no rosto

  Parecia triste, desiludida e deslocada. linda, uma boneca mas tão sozinha. Entrei na sala da direção e Diarra já me aguardava.

- Entre, Sina. Eu tenho uma proposta para você - Balançou a mão mostrando a cadeira à minha frente.

  Diarra era uma mulher negra e elegante. Ela havia sido uma bailarina famosa em sua época, há trinta anos, hoje, com filhos e netos, levava a dança a outras pessoas. Eu a admirava, pois ela era um exemplo de ser humano

  Sentei a sua frente , o local era elegante, mas com vários toques de cores fortes, bem africanas, cheio de personalidade, o que o tornava aconchegante. Havia varias fotos de seus netos e filhos, que adornavam sua mesa .

- Sim, em que posso ajudar? - perguntei ao sentar. Minha perna resolveu mostrar sinal de vida naquele momento, ficando dura, e foi difícil não passar a mão no local.

- Dores? - ela perguntou, me olhando de lado. Diarra sabia tudo sobre minha história

- Um pouco, mas logo passa - Suspirei 

Salva-me ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ ⁿᵒᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora