Jeff Ridges pode ser definido em duas principais características: fotógrafo e cafajeste. Ok, talvez três palavras: inseguro. Essa é uma das grandes, ainda que ele tenha aprendido a disfarçar. Viveu a maior parte da sua vida concentrado em seu trabal...
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Voltamos a nos sentar e curtir a noite entre amigos e, agora que todos sabem o que está acontecendo entre mim e Jeff, acabo me sentindo ainda mais leve e confortável perto deles, sem medir ou refrear meus movimentos, tocando Jeff, abraçando ou beijando, sem parecer que estou invadindo a privacidade dele de alguma maneira. Ter sido ele a contar me deixou extremamente contente com a facilidade com que ele lidou com nossa relação diante dos seus amigos.
Cantamos parabéns para ele em algum momento no meio da conversa, partimos o bolo que, só para não perder o costume, estava perfeito. Hannah arrasou mais uma vez, doce na medida certa, mas sem exageros. Bom, sem exageros se considerássemos que cada um deveria comer apenas um pedaço, o que não foi o caso.
‒ A conversa está muito boa, mas eu preciso muito, muito ir ao banheiro. Não termine a história sem eu voltar, Falcon. ‒ Emma avisa antes de se levantar, me fazendo realmente concordar com o pede e esperar que ela volte para continuar contando coisas sobre o mundo do futebol americano.
‒ Já que Emma deu início à fila, eu preciso ir também. ‒ Nate levanta.
‒ Pode usar o banheiro do meu quarto, Nate, não precisa esperar Emma voltar. ‒ Jeff diz a ele.
‒ Vou lá, licença princesa. ‒ Pede a Brooke para que se levante do colo dele onde sentou em algum momento da noite.
‒ Ah, acha que eles vão demorar?
‒ Porque, Hannah? Deu vontade também? ‒ Carl pergunta rindo.
‒ Falaram de xixi, o abacatinho resolveu apertar minha bexiga. ‒ Ela faz careta, passando a mão pela barriga que realmente começa a aparecer ‒ Emma, sai daí logo antes que eu faça xixi nas calças. ‒ Ela bate na porta do lavabo.
‒ Não é como se eu conseguisse cortar no meio do caminho, Hannah banana. ‒ Ela grita de volta e eu rio, abrindo espaço e desviando de Hannah para que Jeff consiga passar e ir até a cozinha buscar outra garrafa de água com gás para todos nós.
‒ Ali deve ser outro banheiro, loira diabólica, vai lá. ‒ Nick diz.
‒ Onde?
‒ Ali, a porta fechada. ‒ Ouço ele responder e arregalo os olhos quando percebo de que cômodo fala, o mesmo que Jeff não me deixou entrar mais cedo. Procuro o delícia com o olhar e lá está ele, paralisado. Antes que ele consiga reagir, vejo que Hannah anda até lá, mas quando alcança a maçaneta, eu a impeço de abrir a porta.
‒ O que... ‒ Hannah tenta entender.
‒ Falcon, deixe minha mulher. ‒ Nick se mete.
‒ Não é um banheiro. ‒ Digo e olha para Jeff, que me parece procurar em algum lugar dentro de si forças para reagir, mas não consegue.
‒ E o que é então?
‒ Não é um banheiro, Nicholas. ‒ Repito, sem saber muito bem o que fazer ‒ Emma saiu do lavabo, Hannah. ‒ Aponto, mas não saio de frente da porta do quarto.
