Narrador ON
Os olhos de Regina se abriram vagarosamente.
Tudo a sua volta era o completo branco e azul com uma janela grande que deixava um pouco da luz do sol entrar mesmo sendo impedida pela cortina cor creme que tinha ali. Com um pouco mais de clareza ela pôde enxergar onde estava.
No hospital.
Seus braços estavam com tubos onde o soro passava. Tudo ainda estava confuso e meio bagunçado em sua mente. Até que aos poucos conforme foi tendo claridade do assunto ela se lembrou de partes do que tinha acontecido.
A "briga" com Henry.
O desespero por ter seu filho nos braços quase inconsciente.
E então uma ultima coisa surgiu em suas lembranças, especifica como uma fotografia tirada em um momento importante.
Ela se lembrou de Kara aparecendo quando já estava sentindo as dores. Se lembrou também da água que escorreu por suas pernas quando ela tentou levantar e do desespero de saber o que aquilo significava. Olhando novamente para todo o seu corpo, a morena apenas sentiu o inchaço de sua barriga.
Regina: Emma... - A morena chamou, mas ela estava sozinha no quarto. - Minha filha.
A porta foi aberta e Emma entrou com um copo de café em mãos, o mesmo caiu quando ela viu sua esposa de olhos abertos.
Emma: Meu amor. - A primeira coisa feita foi um abraço apertado entre as duas. Emma inalou o leve aroma de maça e sentiu às lágrimas caírem por seu rosto. Regina se prendeu ao corpo da loira segurando seu braço firmemente. - Finalmente... Você acordou.
Regina: Emma... On-Onde está n-nossa filha? O Henry e-ele está bem? - Os soluços saiam e Emma simplesmente não sabia o que contar primeiro.
Emma: Respira, ok? Vou explicar para você o que aconteceu. - A loira se sentou na ponta da cama e segurou na mão de Regina passando o polegar levemente pela pele. - Você deu a luz prematuramente, Hope está no berçário e já está estabilizada. - Regina sorriu com um alivio em seu peito de que a filha estava bem. - Você desmaiou depois de dar a luz a ela, então Kara e Lena vieram as pressas com você para cá. Henry está bem, o episodio que presenciamos ontem foi uma coisa a parte da doença, mas ele já está medicado. O médico só pediu que ele ficasse em observação, já a Hope vai demorar um pouquinho para sair.
Regina: Você já a viu? Como ela é? - Emma sorriu, colocando uma mecha do cabelo de Regina atrás da orelha, ela lhe deu um selinho.
Emma: Nossa filha é linda meu amor. Perfeita demais para esse mundo que nós vivemos. - Regina sentiu o alivio aumentar ao ouvir aquilo. - Daqui a pouco vão traze-la para que você possa amamenta-la. - E a porta foi aberta, uma enfermeira empurrando um carrinho onde Hope estava serena, em um soninho muito bom de se observar. - Falando nela. - Emma se levantou e agradeceu a enfermeira, a mulher deu um sorriso e saiu deixando o casal a vontade com a pequena que estava enrolada em uma mantinha lilás. - Olha só quem acordou meu amor. - Emma imitou uma voz infantil quando falou com a filha. - Agora você vai comer né sua gulosa. - Sentando novamente na beirada da cama, Emma entregou a filha para Regina, colocando-a em seus braços como se a menina fosse de porcelana.
Regina sentiu as lágrimas se acumularem e o sorriso preencheu seu rosto quando sentiu aquele peso em seus braços. Hope tinha o cabelo ralinho mas era loirinho e com seus olhos semiabertos podia-se ver que eram da cor chocolate como os seus. O rostinho gordinho e as bochechas vermelhinhas deixavam a menina mais fofa do que já era.
A morena ajeitou a pequena em seus braços e desabotoou os três primeiros botões da bata que usava. Com Hope já posicionada, Regina colocou o seio em sua boca, Emma deu uma ajuda falando que a enfermeira tinha ensinado alguns truques a ela quando a pequena teve que se alimentar primeiro com a mamadeira.
A garotinha logo começou a sugar de forma ritmada e fechou os olhinhos que antes estavam um pouco abertos. A pequena mãozinha estava espalmada no no seio da maior, ela puxava agora com um pouco mais de força, Regina passou a mão na cabecinha dela arrumando os cabelinhos que ali tinham.
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Sempre Vou Te Esperar
FanfictionRegina sentia sua respiração ir embora a cada choque que lhe era dado. Seus dentes rangiam tentando aguentar aquela dor agonizante, e a partir daquele momento ela só tinha a certeza da morte certa. Mas realmente era assim que deveria acabar? Tanto s...