festa serpente 🐍

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Pov. Cheryl

Ja comemos e agora já estamos a caminho da festa. Carol está levando a Betty e a Verônica está que nem uma louca ao lado delas brincando com a moto como se fosse bicicleta. Agora eu já estou com menos medo então só abraço a cintura de Toni e relaxo.

- menos medo agora, Cherry? - ela me olha pelo retrovisor da moto. Confirmo com a cabeça. - estamos quase lá.

Olho para cima e vejo uma placa escrito "bem vindos ao lado sul." Bem desgastada lá em cima. Eu não sei exatamente para onde estamos indo, nunca gostei muito de andar pelo lado sul. Quando criança por medo e quando mais velha por um certo preconceito então não tenho nem sequer ideia de onde estou.

- para onde a gente vai exatamente?  Começamos a chegar em um lugar com umas árvores e alguns trailers. - nunca vim aqui.

- se eu te disser o nome, realmente vai adiantar? - ela me dá um sorriso e eu fico olhando. A garota tem um ponto. - foi oque pensei. Chegamos. - olho para frente e vejo que as meninas se alinham para chegarmos juntas. Estávamos no meio de uma floresta, tinha uma fogueira no meio e já vi várias pessoas com a jaqueta serpente que olhavam para nós. Tinham desde pessoas da nossa idade, a uns velhos barbudos. - senhorita? - Toni me oferece a mão para que eu desça da moto mas eu saio sozinha.

- ainda estou brava com você. - não estava não, mas tinha que manter a pose. - cadê aquele cabeçudo? - procuro o jughead com o olhar.

- me chamou? - ele surge por trás da Betty e abraça a cintura dela. - oi Betty. - ele da um beijo na bochecha da namorada.

- Chamei sim Jughead, oque tem de bom para fazer no lado sul? - fasso cara de tédio para a interação melosa dos dois. Talvez eu tivesse um pouquinho de inveja. Queria sentir oque eles sentiam, mas jamais adimitiria isso para ele. - até então parece uma festa bem sem graça.

- isso por que ainda não tem ninguém bêbado. - Carol se aproxima de um tronco de árvore e da três batidinhas e pega uma batata frita que sai. - eu vou explorar! Thau pra vocês. - ela vai andando para a direita.

- eu vou também! - Verônica põe sua jaqueta e vai atrás dela.

- quer um cogumelo, Blossom? - Jughead me mostra um cogumelo brilhando azul. - não é prejudicial a saúde não se preocupe, nos mesmo fazemos com vários tipos de cogumelos. Eles nos ajudam a  resolvermos alguns de nossos problemas.

- isso aí claramente é drogas. - olho para o cogumelo. - mas se você tá dizendo. - pego ele na mão e observo ele um pouco.

- pode comer Cherry, tem gosto de baunilha. - ponho na boca dela que logo morde um pedaço. - era para você comer.

- se der errado, você morre também. - ponho o outro pedaço na boca.

- não dá nada não Cher, eu já comi esse aí uma vez. O efeito dura 1 hora. - Betty pega um verde brilhante com o jughead e come. - é como se fosse um mundo de realidade virtual.

- dos maconheiros. - vejo Jughead pegar um amarelo.

- você vai ver. Vai se sentir nas nuvens. - ele vai andando até a fogueira para que o seguissemos. - tudo aqui foi ajustado por mim mesmo para que nada desse errado hoje! Não tem como a gente sair daqui por que Carol concordou em ficar sóbria desde quando ela podesse filmar nossas vergonhas e postar na internet então ela não vai deixar nada de ruim acontecer com a gente.

- mais vergonha para a minha mãe mostrar prós meus amigos? Nem pensar! - me sento num banco de madeira. - como tira isso? - vejo Toni começar a ficar um pouquinho zonza e  sua pupila dilatar muito. - Tee-Tee? - ela me olha com uma cara de chapada. - credo! Como eu tiro isso de mim Jughead? - ele e Betty riem da minha cara e eu começo a ver tudo embaçado. - maldita hora que confiei em você! - começo a ver todas as cores 3x mais fortes do que eram na realidade.

She's just a friend~ choniOnde histórias criam vida. Descubra agora