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Ai gentkkkkkk quase q n rolou capítulo hj em. Eu tinha tudo planejadinho mas fui me meter em uma q olha, se arrependimento matasse. Mas bem, ci sono qui e tenho uma impressão de q vcs vão gostar muito do capítulo em. Ah, e ouçam a musiquinha do capítulo pfvr 👉👈

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Logo Robert está te carregando pela rua feito uma noiva, o que deixa suas bochechas queimando de vergonha e seu orgulho levemente ferido. Pryce está com a cara fechada e permanece assim até mesmo quando começa a subir uma escadaria, com somente uma gota de suor escorrendo na temporã pelo esforço. Vocês avistaram uma casa com as luzes acesas e decidiram ir até lá, então, quando chegam perto o suficiente para verem a placa e descobrirem que é uma pensão, ele te coloca no chão novamente. Você se arrepia com a forma como as mãos dele passam delicadamente pelo seu corpo nesse momento, parando nos seus braços e os esfregando.

- Você está gelada - Ele diz em tom de reprovação, tira a própria jaqueta e coloca em você.

Você ainda está irritada pela forma como o inglês gritara com você no beco, mas aceita a jaqueta pela mesma razão que aceitou ser carregada por ele: não quer se comprometer só pelo gosto de discordar de Robert e mandá-lo ir a merda. Se ele quer te dar a jaqueta dele, ele que passe frio.

Você espera enquanto ele bate na porta. Ele não olha para você, enfiando as mãos nos bolsos e bufando com impaciência até que alguém venha abrir. É uma mulher baixinha e reconchuda, com cabelos negros presos em um coque e parecendo superatarefada, mesmo dando um sorriso para vocês. Você mal entende o que eles falam, ela com o sotaque sulista rápido e ele com o britânico arrastado. Está tão cansada, tão frustrada que não ouve nada além do pulsar em seu ouvido. Só quer uma cama e dormir pelo resto da noite.

Só percebe que entrou na casa quando está sendo sentada no sofá. A mulher tem mãos pequenas e ágeis, fechando as cortinas, trancando as portas e tirando a jaqueta do seu corpo para pendurá-la no cabideiro. A casa é bem aquecida e você nem sente falta da roupa.

- Aqueles deliquentezinhos! Pensam que são quem? Ah, mas fiquem tranquilos, queridos. Eles não são nem loucos de passar os limites da área deles. Meus filhos se asseguram pessoalmente disso - Ela para na frente de vocês, arrumando a mesa de centro. - Vou trazer curativos pro ferimento. E um café para acalmá-los e aquece-los. O que acalma mesmo é chá, mas eu só tenho café aqui.

- Café está ótimo - Pryce sorri em agradecimento. - Obrigado.

Ela sai da sala e some na cozinha, que parece ser o cômodo mais cheio da casa, tendo em conta as vozes e os sons de tumulto lá. A casa toda possui um aroma incrível de canela e comida quente e você se percebe observando a decoração exagerada e cheia de elementos: quadros coloridos demais, louças de porcelanas pintadas a mão demais, bonequinhos de biscuit e incontáveis vasos de flores. É uma cara linda e aconchegante, e você está tão distraída que mal percebe Robert erguendo seus pés e os colocando sobre o colo.

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