Eu sei que sou péssima com prazos, podem me tacar pedras, eu aceito. Mas sou boa entregando tudo, tá? E quem gosta do Rob vai curtir muito esse capítulo.
Prometo que vou terminar essa fanfic esse ano, antes que vocês estejam aposentadas e auxiliadas pelo INSS. (Ouçam a música que coloquei, faz sentido pro capítulo 🤞🏽)
.
.
.
✧ ROBERT PRYCE ✧
Fiquei feliz quando Y/N dispensou a ideia do restaurante e escolheu ir para minha casa, tanto por eu mesmo não aguentar mais um segundo naquele frio quanto por eu realmente querer muito cozinhar para ela. Não costumava cozinhar para muitas pessoas além de mim mesmo e, às vezes, Matt e River quando eles passavam um longo tempo no meu sofá fumando e compondo, mas havia algo que me atraía muito em cozinhar algo para alguém que você genuinamente ama.
Fiz isso para Y/N algumas vezes na adolescência, quando passava dias na casa dela, para o desespero da minha mãe. Mas agora é diferente. Não estamos em Bournemouth, estamos em Londres. Acordar naquela manhã com ela em minha cama foi um divisor de águas para mim, porque até então ela só era um espectro do passado, uma memória que eu insistia em dar play e replay o tempo todo por ser minha favorita. Mas agora ela é real, está adentrando minha vida adulta e real e está se acomodando.
Eu nunca cozinharia com tanto gosto quanto hoje a noite.
Deixamos nossos casacos e sapatos na porta assim que entramos. E está aí um dos vários motivos pelos quais eu preferi passar o resto da noite no calor confortável da minha sala: é muito injusto que Y/N tenha escolhido uma roupa que salienta tanto suas curvas – que meus olhos fizeram questão de se arrastar por cada uma – para ficar a noite inteira escondida em um sobretudo. Injusto especialmente comigo.
Não é o momento de dizer isso em voz alta e eu até me sentiria um idiota dependendo do contexto, mas neste momento o ideal para mim seria Y/N usando a menor quantidade de roupas possível.
— Meu deus, aqui está tão quentinho — Ela diz, parando de andar ao perceber que fiquei para trás. — Não sei como vou enfrentar aquele frio horroroso para ir embora.
Sorrio. Se eu não conhecesse Y/N, diria que ela usara isso como pretexto para não ir embora. E talvez até fosse, mas eu sei que ela gosta mais quando eu peço para ficar, ou por mais um beijo, ou por mais uma noite.
— Então não vai — Falo, me aproximando e nem percebendo que minhas mãos estão indo para sua cintura até elas estarem lá. — Você pode passar a noite, o dia, a semana. Até o mês, se você quiser.
VOCÊ ESTÁ LENDO
✧ e se você voltasse ✧
Teen FictionGraças ao divórcio dos seus pais e a má relação com parte da sua família, você foi emancipada aos 16 anos e, depois de um tempo, se mudou para um país novo, onde viveu o melhor ano da sua vida e conheceu as pessoas que mais te marcaram. Infelizment...