Capítulo 5 - Nossa Primeira Vez

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Mew

Ainda com a intensão de relaxá-lo, o puxei até o banheiro. Retirei suas roupas sem deixar de beijá-lo e o fiz entrar no box.

- Vamos relaxar um pouco com um banho. Vou fazer uma massagem em você.

- Vamos.

Entramos debaixo do chuveiro, deixando que a água quente relaxasse nossos músculos. Coloquei um pouco de sabonete líquido nas mãos e espalhando por toda extensão dos seus ombros e pescoço o massageando. Com a bucha, passei por todo seu corpo sem deixar de sentir sua pele macia se arrepiar pelo meu toque. Ele tinha um ótimo corpo. Ombros largos, tórax e abdômen definidos, cintura fina e curvilínea, pernas longas e coxas grossas. Não havia nenhum defeito em seu corpo. Sua pele morena era macia e cheirosa, me deixava louco para provar com minha língua. Deixei seu corpo colado ao meu, fazendo com que meu pau estivesse esfregando em sua bunda redonda, ele jogou a cabeça para trás, apoiando em meu ombro.

- Consegue sentir? Esse é o tamanho do meu desejo por você.

- Sim.

- Isso que você faz comigo todos os dias baby...

Ele deixava gemidos baixos escaparem de seus lábios. Movi minha mão cheia de espuma até seu pau que estava duro. Comecei a masturbá-lo e logo seus gemidos baixos se tornaram gritos de tesão me impedindo de parar. Movia minha mão em toda a extensão, provocando, apertando, aumentando e diminuindo a velocidade. Suas mãos apertavam meu braço e meu cabelo. Era uma visão privilegiada saber que sou o causador dessas sensações. Ele estava ofegante, seu coração batia rápido, seus gemidos eram doces lamúrias. Então ele gozou em minha mão, deixando a agua quente lavar a prova do seu prazer.

- Porra Mew...

- Tudo bem?

Sem responder, ele se virou pra mim e sem aviso me puxou para um beijo urgente, na qual eu prontamente aceitei.

- Vamos pra cama.

Desliguei o chuveiro, peguei uma toalha e o sequei. Eu fazia tudo sem desviar meus olhos dele. Depois de me secar, saímos do banheiro e nos deitamos na cama. Me posicionei entre suas pernas e voltei a beijar sua boca. A cada beijo eu me sentia mais apaixonado e feliz. Eu havia encontrado minha alma gêmea. Da sua boca, fui beijando seu pescoço, deixando leves mordidas, fui para seu peito, beijando, cheirando, lambendo seus mamilos endurecidos, arrancando gemidos de sua garganta. Desci mais ainda adorando sua pele, beijei sua barriga, passando também minha língua quente em cada parte, circulando seu umbigo e puxando a pele com os dentes.

- Mew...

- Calma baby...

Peguei seu membro que já estava duro de novo e o massageei. Peguei o frasco de lubrificante na mesinha e espelhei em meus dedos.

- Eu vou preparar você. Se você achar que está doendo muito você me fala e eu paro.

- Eu te amo Mew... Confio em você.

Abri suas pernas, me posicionando entre elas e lambi sua entrada. Ele tentou fechá-las, mas, consegui segurá-las. Continuei beijando e lambendo sua entrada, fazendo ele se contorcer de prazer. Comecei a introduzir um dedo em seu buraco apertado, fazendo movimentos vagarosos de vai e vem. Olhei em seu rosto e seus olhos estavam fechados em força enquanto mordia seus lábios. Adicionei o segundo dedo, continuando a mover fundo. Voltei a chupar seu pau, fazendo ele tremer de tesão. Suas mãos que estavam em meus ombros, agarraram o lençol e ele gemia alto. Foi quando acrescentei o terceiro dedo e empurrei mais forte e fundo que ele agora gritava.

- AHHH... PORRA... AHH... CARALHO... ISSO É DELICIOSO... NÃO PARA...

Sim, eu tinha encontrado o seu ponto doce de prazer. Continuei socando meus dedos naquele ponto, vendo ele se debatendo de prazer.

- MERDA... HMMM.... AHHH... MEW... PORRA...

Voltei para cima capturando seus lábios urgente, sem parar os movimentos dos meus dedos. Suas mãos deixaram o lençol, agarrando meus cabelos e meu braço, cravando suas unhas em minha pele. Isso não era nada comparado com o tesão que ele estava sentindo.

- Delícia baby... Não sabe a visão perfeita que estou tendo agora... Que tesão...

- Ahh... Eu... Hmm...

Sem demora, senti ele se derramando entre nossos corpos suados. Retirei meus dedos dentro dele e peguei uma camisinha.

Gulf

Eu estava mole. Mew me fez gozar apenas com seus dedos. Era como subir ao céu e descer varias vezes. “... Te deixar nas nuvens”. Lembrei de sua fala. E ele fez. Eu me senti nas nuvens. Enquanto eu me acalmava, Mew pegou uma camisinha e começou a enrolar em seu membro duro e grosso. Passou lubrificante em toda a extensão e se posicionou em minha entrada.

- Pronto?

- Com certeza.

- Vai doer um pouco. Mas, eu vou ser gentil com você...

- Tá tudo bem amor... Vamos continuar.

Ele começou a empurrar seu membro em minha entrada. Era como se ele estivesse me rasgando no meio. Eu sentia um pouco de dor, mas era suportável. Eu sou dele agora. Completamente. Com uma estocada mais rápida, ele entrou todo. Senti lágrimas nos meus olhos.

- Desculpa. Eu queria amenizar a dor.

- Eu sei.

- Eu vou ficar parado até você se acostumar.

Puxei ele para um beijo, enroscando meus dedos em seus fios. A dor logo se transformou em prazer. Impulsionei meu quadril para cima, Mew entendeu o recado e começou a se mover lentamente. A cada minuto, o desejo crescia. Ele aumentou suas estocadas em meu interior, entre beijos e carícias, nos olhávamos, sentindo um misto de emoções. Seus olhos eram amorosos e intensos. Uma mistura apaixonante de amor, desejo e luxúria.

- Eu já deixei você nas nuvens... Agora... É hora de fazer você ver estrelas.

E com isso, ele começou a se mover mais rápido, me fazendo gemer ainda mais. O torpor do desejo me consumia à medida que eu sentia seu corpo se mover junto ao meu. Foi no momento que ele passou a socar meu ponto doce que meu corpo se derreteu. Eu apertava, arranhava sua pele, minha mente estava em branco. Eu apertava meus olhos sentindo o prazer se intensificar. Sem deixar de se mover e socar minha próstata, ele começou a me masturbar. Se ele continuasse assim eu ia gozar novamente.

- Ahh... Amor... Assim eu vou...

- Eu quero você gozando gostoso baby... Sentindo meu pau te socando bem fundo... Ahh... Delícia baby...Faz de novo... Hmm... Caralho... Goza pra mim amor..

Ele passou a ir mais rápido e certeiro, eu gemia e gritava o nome dele. Minutos depois gozei em sua mão sentindo ele gozando na camisinha em meu interior. Ele desabou em cima de mim, cansado. Passei minha mão em seu cabelo, tirando os fios de sua testa. Ele me olhou com um sorriso e um brilho de felicidade nos olhos.

- Eu te amo Gulf. Nunca vou cansar de falar isso.

- Eu também amo você Mew. Agora somos um do outro completamente.

- E eu nunca vou deixar você.

- Você cumpriu sua promessa.

- Do que?

- Me fazer ir às nuvens e ver estrelas.

- Eu sempre cumpro minhas promessas baby. Como está?

- Bem. Um pouco dolorido, mas estou bem.

- Descansa.

Mew saiu dentro de mim e foi até o banheiro se limpar e descartar a camisinha. Quando voltou, ele se deitou me puxando pro seu corpo e me abraçando. Deitei em seu peito, ouvindo as batidas do seu coração até adormecermos. Um tempo depois acordei com um barulho ao lado da cama. Chamei ele para atender seu telefone.

- Amor... Amor...

- Hm?

- Seu telefone está tocando.

- Alô? Em casa... Cheguei agora à pouco, fui buscar o Gulf... Pode. Tá bom... Eu vou tomar um banho e passo aí em meia hora. Ok. Tchau.

- O que foi?

- Nada. Era a Jom. Foi pra casa da amiga pegar umas coisas pra fazer o trabalho.

- a Ploy?

- Sim. Eu vou lá buscar ela. Quer tomar um banho?

- Claro.

Tomamos um banho quente, sem deixar de nos amar novamente. Quando terminamos saímos do banheiro indo para o closet. Vestimos uma roupa confortável.

- Eu já volto. Se bem conheço aquela garota, ela deve estar brava pela demora.

- Sim. Sua irmã é bem esquentadinha.

- É... Quer que eu traga alguma coisa pra você comer?

- Porque... Não vamos juntos? Podemos passar em uma lanchonete e comer.

- Tem certeza? Não está cansado ou dolorido?

- Um pouco dos dois. Mas faz parte. Além do mais, eu sou um homem. Não uma garotinha frágil.

- Eu sei baby... Mas, acabamos de fazer amor. Deve estar bem sensível... Sei que fui um pouco bruto...

- O importante é que agora eu sou completamente seu. Corpo, alma e coração.

- E eu sou seu. Sou loucamente apaixonado por você.

- Eu também sou loucamente apaixonado por você. Então? Vamos?

- Vamos.

Entramos no carro e fomos para a casa da Ploy.

Jom

Será que esse idiota não tem relógio não? Eu estou com muita fome. Estou na casa da Ploy há uma hora e meia.

- Minha casa é tão ruim assim?

- Por que?

- Notei que está nervosa e fica olhando pro telefone.

- Imaginação sua. Eu gosto de ficar na sua casa.

- Sei. Quer comer?

- Pode ser.

Antes de chegar até a cozinha, ouvimos uma buzina.

- Deve ser meu irmão.

- Vai fugir de novo. Não é?

- Claro que não.

Saímos até a entrada e encontramos Mew e Gulf conversando no carro. Eu já tinha falado com eles pra fingirem ser apenas amigos na frente dela, no começo, Mew relutou, mas aceitou. E pra isso, ele não poderia usar a aliança no dedo. Chegamos perto do carro e chamei atenção deles.

- Oi P’Gulf.

- Oi meninas.

- Demoraram.

- Desculpe. Tivemos um problema com o carro.

- Ploy... Essa é a pessoa que vai nos ajudar com o trabalho.

- Legal. Obrigada por isso Phi.

- Não precisa agradecer.

- E aí... Estão com fome?

- Claro.

- Entrem. Vamos comer alguma coisa.
Entramos no carro e fomos até uma lanchonete. Pedimos pizza e refrigerantes.

O fim da tarde foi agradável, olhei para Ploy e seu rosto parecia confuso. Ela olhava entre Mew e Gulf. Os dois eram todo sorrisos. Havia um brilho diferente neles. Horas mais tarde, chegamos em casa e fui direto para meu quarto.

Mew

Estava sentado na bancada da cozinha enquanto Gulf preparava um chá para ele e um café para mim. Eu acompanhava todos seus movimentos pela cozinha. Ele tinha um brilho nos olhos. Eu estava feliz com nosso pequeno momento da tarde.

- O que está pensando?

- No quanto eu estou feliz. Você me faz tão feliz. Nunca senti isso antes.

- Teve muitos relacionamentos?

- Apenas 3. Um durante o ensino médio, outro no 4 semestre da faculdade e o último há 2 anos. E claro você.

- E o que aconteceu em seu último relacionamento?

- Art era uma pessoa descontrolada e fria. Não importava o que eu fazia, sempre tínhamos desentendimentos e brigas por semanas. Eu achei que com o tempo as coisas mudariam, mas era cada vez pior.

- Mas, ele era do tipo que desconfiava de tudo?

- Sim. Ele inventava coisas pra me prejudicar. Ele era muito possessivo e ciumento. Tinha ciúmes até da Jom. Até que um dia fui para seu apartamento e notei coisas... Incomuns.

- Como o que?

- A porta do apartamento estava destrancada. Havia roupas e sapatos espalhados por toda parte. Fora a garrafa de vinho vazia em cima da mesa e duas taças. Ele nunca bebia comigo. Eu queria descobrir o que estava acontecendo, até ouvir sons de gemidos no quarto.

- Ele estava te traindo?

- Sim. Mas eu queria que não fosse. Pensei ser a TV, mas ao abrir a porta vi ele transando com o amigo dele.

- E o que você fez?

Eu queria ter matado o filho da puta. Mas eu estava quebrado. Se Art não tivesse me traído, hoje eu estaria com ele, casado talvez, sendo traído talvez. Não teria conhecido o meu verdadeiro amor.

- Eu não fiz nada. Apenas tirei uma foto, saí do apartamento, troquei todos os números de telefone, proíbi a entrada dele no condomínio e na minha empresa. Mas antes eu mandei a foto pra ele com a seguinte frase: “eu te amei mais do que deveria, pensei que era algo recíproco, mas pela foto tenho certeza que não.”

- Sinto muito.

- Tá tudo bem. Com essa traição eu tive certeza que ele não era a pessoa que meu coração escolheu. E o melhor é que eu tive a chance de te conhecer.  Agora não vamos mais falar no passado. O importante é você... O meu presente e futuro.

- Bobo. Se minha mãe soubesse o quanto estou feliz. Talvez ela ne aceitasse como eu sou.

- Amor... Eu preciso te contar uma coisa.

- O que?

- É sobre sua mãe.

Ele se sentou em meu colo e contei tudo. Sobre sua demissão, sobre os sentimentos dela, sobre o quase cancelamento da faculdade. Ele me abraçou e chorou.

- Eu não entendo... Porque ela nunca me amou... Porque ela fez isso comigo?

- Amor... Não fique assim. Ela pode ter tido os motivos dela. Mas ela te criou...

- Não. Ela fez de tudo pra que eu me “curasse”. Ela tentou me matar enquanto ainda estava grávida... Ela nunca foi uma mãe.

- Amor...

- Tudo bem. Ela não merece nenhuma lágrima derramada. Obrigado por você estar comigo. Por me apoiar, por... Pagar minha faculdade. Eu irei devolver tudo o que gastou...

- Não precisa agradecer. Eu estarei sempre do seu lado. Tudo que é meu é seu agora. A casa, o dinheiro, os carros, a família... Eu. Somos um só agora.

- Obrigado.

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Olha eu aqui de novo!
Finalmente os pombinhos tiveram sua primeira vez. O Mew com toda gentileza e carinho com o Gulf. E claro muita safadeza kkkk
Mew confia plenamente em Gulf e conta sobre seus relacionanentos passados.
A partir do próximo capítulo, teremos um avanço temporal de seis meses, o relacionamento dos dois bem firne, cheio de safadeza kkk. E a introdução de outros personagens. Espero que vocês continuem acompanhando, e muito obrigado pelos votos. Me digam o que acharam do capítulo, eu não sei descrever cenas de sexo, não sei se é assim (essa parte pedi ajuda pra minha tia kkk).

Beijinhos pra vocês e até a próxima

Amor à Primeira Vista (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora