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**Mônica**

Continuação...

Meu Deus! Eu não acredito que eu disse isso mesmo. Agora não tem como voltar atrás!

Sua expressão ficou bem séria, é de dar medo. Ele jogou a arma no chão e começou a me desamarrar com um pouco de pressa. Uma presa assustadora.


Socorro!!


- Me desculpa! Eu não queria ter dito isso! - choro.

Ele me ignora e me puxa da cadeira, tenho certeza que ele fará algo ruim. Meu coração estava acelerado e eu já suava frio.

Sem pensar direito eu o abracei com força, meu sequestrador era mais alto do que eu mas eu consegui encostar minha cabeça no seu pescoço.

- Por favor, não faz nada comigo. - Falo baixo e choramingando.

Ele fica imóvel com minha atitude, depois de alguns segundos senti suas mãos por de baixo do meu vestido me fazendo me encaixar ainda mais nele, a outra mão agarra meu cabelo.

Lucas cheira meu cabelo e aperta minha bunda. Fico assustada, mas ele me parece bem desejoso.


Era pra ter dado certo?

Com certeza, ele é meu sequestrador sádico que me odeia loucamente, mas ainda é homem.

Lucas afasta meu cabelo e beija meu pescoço. Eu estava cheirando a flores por causa do sabonete líquido, particularmente eu não gosto de cheiro de flores, mas eu acho que ele está gostando.

Suas mãos me agarram mais forte e seus beijos sobre mim se tornam mais intensos.

Minhas mãos que até agora o abraçavam ficam sobre seu peito em posição de defesa, mas não ouso empurra-lo.

Olho rapidamente para a porta e vejo cão em pé nos olhando, ele já estava no cômodo mas só fui perceber sua presença agora. Lucas sabia de sua presença mas parecia não se importa muito.

Meu sequestrador começa a diminuir seus toques.

Graças a Deus!!


- Princesinha, se eu não ti dar uma lição você nunca vai aprender a respeitar ninguém!


Que?!


Porque sua palavras me fazem me sentir tão culpada? Será que essa lógica está certa?

Ele puxa meu cabelo e me leva até a parede. Havia duas argolas de ferro embutidas na parede.

- Não por favor! Não! - grito enquanto ele prende os grilhões em meus pulsos e depois prende nas argolas.

Fiquei com os braços esticados e de rosto virado para a parede.

- Oque você vai fazer?!

Gritei ao sentir uma chicotada em minhas costas. Lucas me acertava uma atrás da outra sem dó. Gritei e implorei tanto para ele parar mas foi em vão.

Me contorcia muito por causa das chibatadas, depois de um tempo meus pulsos sangraram por causa da força que eu estava fazendo para tentar me soltar das correntes.

- Para Por Favor!!! - outra chicotada - Aaaarr!! - choro.


[...]


Depois de uma hora meu sequestrador, enfim, parou. Começou a retirar as enormes correntes dos meus pulsos, assim que termina de tirar eu desabo no chão.

As lágrimas continuavam a sair, mas eu permanecia quieta, já quase sem voz de tanto que gritei.

Ele me carrega até a cadeira, me coloca sentada e me amarra.

Lucas - vou colocar um pouco de remédio nessas feridas, princesa.

Cão vem trazendo um balde que aparentemente parecer ser água: Mas estamos falando de Lucas o Sádico!

Chegando perto de mim ele vira o conteúdo todo em mim, me encharcando. Começo a dar pequenos gritos roucos, meu corpo estava ardendo insuportavelmente!

- Está queimando!! - minha voz sai rouca.

Lucas - É água com sal grosso, ajuda na cicatrização!

AFF!! Oque eu fiz para ele ter esse ódio todo de mim? Acho que nada justifica esses tipos de atitudes.

Lucas - Amanhã eu volto princesinha! - diz me dando um selinho.

- Me dá um pouco de água? Estou com muita sede.

Eu tomei um pouco da água da banheira, mas ainda estava com muita sede.

Lucas - Vamos fazer o seguinte: amanhã eu volto e penso se quero lhe dar água ou não, tudo bem?! - sorrir.

Eu não falo nada. Ele em seguida se retira do local junto com seu comparsa.

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Tortura no Cárcere - Síndrome de Estocolmo Onde histórias criam vida. Descubra agora