you can count on me - deaf! bakugou

Já Chega, Nerd...

Como avisado esse é um cap de mais smutzinho mas basicamente só beijos. Espero que gostem!

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Izuku vibrou diante da resposta positiva, sem conseguir se controlar, e no segundo seguinte Bakugou se afastava, apenas para sentar na cama, para facilitar a situação pros dois. Ele parecia claramente nervoso, odiava não estar no controle, e suas mãos se apertavam nos lençóis, com medo de qualquer mínima explosão.

O moreno quase se sentiu mal com aquilo, e tentou fazer o possível para acalmá-lo. Não adiantava dizer "shh" ou outros termos para acalmar as pessoas, primeiro porque era Bakugou com quem estava lidando, segundo porque ele não o ouvia, então precisava usar outros métodos.

Se sentou e se aproximou dele, uma mão subindo para sua bochecha como apoio para deixar um beijinho na maçã de seu rosto. Queria que ele fechasse os olhos, a vergonha o tomando, mas sabia que pedir isso já era demais. Então fechou os próprios, na esperança disso melhorar, e passou a deixar selares suaves por seu rosto na direção de seus lábios. Aos poucos podia sentir os músculos do loiro relaxando sobre seu toque, principalmente quando alcançou sua boca.

Finalmente se juntaram em um beijo, calmo e delicado, um pouco hesitante, na verdade, mas bem ajustado, depois de algumas tentativas dos dois. Quando Izuku sentiu um suspiro contra a pele de seu rosto, sabia que tinha conseguido o tranquilizar um pouco, então tentou se aproximar mais.

Como tinham feito na última vez, Izuku passou uma perna pelas coxas de Bakugou, e se sentou em seu colo. Sentiu as mãos do loiro imediatamente em sua cintura, como se tentando o afastar, e quebrou o beijo.

"Hey... Calma, confia em mim..."

Pediu ao loiro, tendo certeza que ele podia ver seus lábios, e tirou suas mãos de sua cintura aos poucos, as colocando de volta no colchão ao lado de seu corpo. Bakugou não parecia muito convencido, com uma expressão hesitante e quase de medo. Izuku não queria que ele ficasse assim...

Voltou uma das mãos ao seu rosto e então cabelo, tomando algumas mechas entre os dedos para controlar de leve sua cabeça, fazendo-o lhe dar espaço para então descer os beijos por seu queixo e maxilar. Poderia beijar cada centímetro de pele de Bakugou... Ele cheirava tão bem, gostava tanto de sentir sua pele na dele... Diferente de suas mãos grandes e calejadas, que infelizmente não podia sentir em seu corpo agora, o resto de sua pele era macia e suave. Poderia passar horas o beijando...

Os beijos desceram por seu pescoço e alcançaram a gola de sua camisa quando Izuku ouviu o loiro suspirar uma vez mais. Seu corpo inteiro reagiu em resposta, um calafrio percorrendo sua espinha, fazendo seus músculos se contraírem. Talvez isso fosse horrível de se pensar, mas... As vezes amava a forma como Bakugou perdia um pouco da noção dos barulhos que fazia por não poder ouvi-los. Queria escutar mais daquilo, mais de suas reações que normalmente não deixava escapar.

Voltou a subir com os beijos, dessa vez não tão mais suaves. Aplicava alguma pressão e deixava a língua passear por sua pele, alguns momentos até mesmo se aventurando a repetir os mínimos movimentos de sucção.

- Izuku.

O tom do garoto era de aviso, talvez repreensão, mas não tinham nem um mínimo toque de raiva e... Como era bom ouvir seu nome logo no pé de sua orelha assim. Aquilo era demais para Deku, que nem se deu conta que aplicava alguma força a mais no que fazia até se afastar finalmente. Ah não... Tinha se esquecido que a pele pálida do amigo albino deveria ser facilmente marcavel e... Realmente era.

Antes que seu olhar pudesse encontrar o de Bakugou e ele percebesse o que o garoto tinha feito, o puxou para outro beijo. Dessa vez, um pouco mais agitado, sem que ele ao menos percebesse, movendo-se e controlando o movimento do pescoço de ambos, sem notar que também mexia seu tronco e quadril.

- Deku...

Dessa vez o tom já não tinha mais quase nada de aviso, Bakugou parecia genuinamente estar se deixando levar pelo momento, e por isso o apelido em desuso... Ah, mal tinha ideia de como aquilo fazia Izuku se sentir. O poder de fazê-lo esquecer de todo o resto, deixá-lo agir somente pela vontade de beijar mais e mais...

Sentiu as mãos calejadas contra suas coxas, o puxando para mais perto com pouca delicadeza, e precisou interromper o beijo para deixar escapar um... Por tudo que é mais sagrado, que som era aquele que tinha acabado de fazer?! Graças a Deus Kacchan não podia ouvi-lo, iria morrer de ver--

Só então notou que Bakugou o encarava, boquiaberto. Poderia não ter ouvido, mas com certeza tinha visto sua expressão e talvez até sentido o vibrar em sua própria boca em meio ao beijo. Era por isso que o encarava daquele jeito?! Foi então que Izuku sentiu a leve pressão embaixo de si, tocando a parte de trás de suas coxas, e o que não passava de alguma vergonha virou uma quase morte por vermelhidão.

No segundo seguinte estava com o rosto escondido na curva do pescoço de Bakugou, como se pudesse esconder que tremia e estava quente como se tivesse febre.

- J-Já chega, nerd, é melhor você sair, está... Ficando quente demais.

Izuku não sabia se ele estava falando sobre o calor mesmo ou se era por causa daquela fogo que parecia estar crescendo no baixo ventre dos dois, mas Izuku obedeceu, assentindo com a cabeça. Depois de um segundo de hesitação, checando rápido o próprio estado, o moreno saiu de cima dele e voltou a se deitar na cama, rapidamente colocando um travesseiro em cima de seu próprio colo.

Tentou desviar o olhar do de Bakugou, mas nem precisava. O loiro já estava de pé e de costas pra ele. Ainda assim, dali, Izuku podia ver as pontas de suas orelhas brilhando em vermelho.

- Vou no banheiro, já volto.

E de novo Bakugou o deixou para ir ao banheiro do quarto, provavelmente se acalmar e... Izuku se jogou deitado na cama, com um sorriso de orelha a orelha que não conseguia esconder, tampando o rosto com as mãos. Céus, gostava tanto dele...