O olhar por trás de uma Fotografia. (Lisoo) - blackpink

O ultimo suspiro!

Você já se perguntou o que é a morte? Ou você só costuma ignorar isso?  Para alguns uma passagem, e para outros somente o fim.

Para queles que jugam não ter espaço aqui, É o fim. Mas para aqueles que buscam conquistar algo. Uma passagem.

Lisa se encontrava em um corredor. Ela conseguia ouvir o barulho dos aparelhos ao seu redor.  Mas estava confusa.  Se perguntou várias e várias vezes se aquilo seria o seu fim?!
E se fosse de fato. Ela não queria que fosse. 
O corredor era enorme e conseguia ver alguns vultos passavam sobre ela. Médicos.  Ela estava em um hospital provavelmente.

Mas essa história não é narrada por mim. Não é mesmo?! Então vou deixar Lisa falar!!

Tudo era estranho. Eu pude ver Jisoo de relance. Mas não conseguia tocar ela. Provavelmente eu estava morta. Mas eu podia sentir meu corpo. Fiquei ao lado de Jisoo. Até que vi uns dos médicos chamá-la. E entrei com ela dentro do quarto. O que era estranho. Pois eu podia ver meu corpo. Mas por algum motivo ele estava me rejeitando.
Mas o motivo disso eu não sabia. Talvez eu tivesse que resolver algo comigo mesmo. 
Ouvi Jisoo dizer pra mim não desistir.  E sair. 
Jennie e Rose também estava no quarto. 
Eu não sabias o que ela ia fazer. Mas não pude segui-la além do hospital. Era como se eu estivesse presa ali.

Ouvi Rose e Jennie murmurar mas não entendi o que elas falavam. Eu fiquei ali olhando pra mim mesmo. Eu estava confusa com tudo aquilo. E me perguntava se eu lembraria daquilo caso acordasse. Tinha tubos na minha boca e meu nariz. Uma faixa sobre minha cabeça. O tiro tinha acertado em cheio. O meu estado não parecia bom.
Toque meu corpo lentamente e vi a máquina fazer um barulho estranho. E pois disso tudo ficou turvo.
Quando me toquei senti um calor em minha mão. Eu não sabia o que era até me dá conta que Jisoo estava segurando. Ela estava sobre a cama, Seus olhos estavam triste. Meus pais também estavam lá. Já tinha um tempo que eu não os via.
Dei um meio sorriso mais logo ele se desfez ao ver seus olhos tão triste. Eu queria acordar. Eu queria simplesmente entrar no meu corpo e dizer que estava tudo bem. Mas algo estava impedindo isso. E por algum motivo me veio à imagem de V em minha mente. Talvez ele fosse o culpado. Talvez ele estivesse me impedindo de alguma forma.
Voltei meu olhos para Jisoo. E fiquei ali olhando pra ela. Enquanto sentia sua mão acariciar levemente a minha. Por algum motivo meus pais saíram do quarto. Talvez aquilo fosse demais pra eles. Eles já passaram muito coisa. Principalmente quando comecei com a crises e tive que me internar por conta do uso de drogas. E eu não conseguia imaginar o quão doloroso aquilo podia ter sido pra eles.

Ouvi Jisoo murmurar algo...
"Lisa, você precisa ser forte. Eu sei que você vai sair dessa. E eu prometo que vou da um jeito nisso. Então por favor, eu preciso que você volte. Volte pra mim. Mas eu também não quero te ver sofrer . Não fique presa a mim. Então viva por você. "

Passei meus braços sobre Jisoo, eu queria abarcá-la. Mas não pude. Meus braços simplesmente a atravessaram. O que fez meu coração se partir. Ela não parecia ter dormido direito. E aquelas palavras. "Eu vou da um jeito nisso." Me fez pensar que tipo de besteira ela estava pensando em fazer. E eu temia por isso.

Tentei me aproximar do meu corpo de novo. E ouvi os aparelhos apitarem e meu corpo colapsar. Jisoo se levantou tocando a campainha. E alguns médicos entram do nada. Ouvi alguns dizer; "ela está tendo uma parada cardíaca. Então sai dali e acompanhei jisoo, que estava deixando algumas lágrimas cair. Assim que um dos enfermeiros a acompanhou para fora do quarto. E mais uma vez eu tentei abraçá-la. Mesmo sabendo que aquilo não era possível.

A pior sensação é você ver alguém que você ama chorar, e não poder fazer nada. Eu me senti inútil. Enquanto a vi escorregar pela parede até se sentar no chão. Sentei em sua frente e vi seu rosto molhado. E fiquei ali com ela por um tempo. Até que não restassem lágrima, mas uma expressão de ódio. E ouvi ela murmurar algo baixo. "Ele vai pagar".
Tive certeza que Jisoo estava disposta a fazer alguma coisa. E eu temia por isso.

Algumas semana se passaram e eu ainda não conseguia nenhum contato com meu corpo. Ele continuava a me rejeita e cada vez que eu tentava por algum motivo ele colapsava. E eu estava com medo dele falecer de vez. O que eu não queria.

Meus pais passavam a maior parte do tempo. E Jennie e Rose viam sempre que acaba o expediente. Mas Jisoo. Ela não via uma boa parte do tempo. E eu questionava o que ela estava fazendo. Ela sempre chegava mais a tarde. E passava a noite as vezes. Muitas das vezes ela dormia segurando minha mão. Que por algum motivo, cada vez eu sentia menos seu toque. O que me mostrava que cada vez mais eu estava falecendo.
Quando ela dormia eu ficava olhando pra ela. Que ficava toda torta na cadeira, com a beça deitada sobre a cama.
Se eu pudesse eu a pegaria no colo e a levaria até o o sofá que ficava perto da cama. E a deitaria ali, jogando uma coberta.

Algumas vezes eu sussurrava em seu ouvido. Mas não valia de nada. Você não podia me ver, me sentir, e nem sentir a minha presença ali.

As vezes eu vagava pelos corredores. Tentado encontrar alguma coisa. Mas nada me levava a nada. Eu queria entender aonde eu estava. É porque estava ali. Aquilo era uma passagem. Por que eu estava presa ali?

Comecei a pensar em alguns motivos. E no que eu podia fazer pra voltar. Comecei a pensar em mim. Assim como Jisoo pediu. Talvez isso desse certo.

Ouvi os médicos correrem novamente. E os vi colocar uma máquina de choque sobre meu feito. O aparelho apitou. Talvez aquele fosse meu fim. E Jisoo não estava ali. O medo tomou conta de mim. Pois eu percebi que talvez eu nunca mais poderia vê-la. Senti meu corpo ser sugado. Senti o choque sobre meu peito. Mas o último barulho que ouvi foi o aparelho que me dizia que era o meu fim
.
"Eu te amo Kim Jisoo. E eu sempre te amarei. Não importa o que. Eu juro que eu tentei, e eu não quero desistir. Eu não posso deixar de lutar. Mas eu não sei como. Eu só queria que você pudesse ouvir o meu último te amo."