MEUS PARA CUIDAR

Capítulo 16

BEATRIZ

A mão dele caminha pelo meu corpo desde os tornozelos, subindo pelas minhas pernas até alcançar meu abdome e por fim apertar os meus seios com suas duas mãos fortes. Suspiro com o contato e ele entende isso como incentivo para se projetar para frente e colocar um do bico em uma boca enquanto estimula o outro com as pontas dos dedos, os movimentos têm impacto imediato na minha vagina que deixa o meio das minhas pernas totalmente encharcado.

Quero tocar nele movimento minha mão para frente para fazê-lo, mas como ela estão amarradas acima da minha cabeça não consigo realizar o movimento e resmungo frustrada o que faz com que ele ria, às corda pinicam um pouco o meu pulo quando movimento, mas é impossível me manter totalmente parada, principalmente quando a boca dele desce com lentidão pelo meu corpo, até chegar ao ponto onde estou necessitada, eu consigo sentir a respiração dele na minha boceta quando ele me cheira antes de começar o oral.

Me movimento para frente tentando fazer com que ele comece logo ao invés de ficar somente me atiçando, preciso sentir o Gregório agindo, mas isso nunca acontece. Por mais que eu tente ele não me toca ou me lamba ou me chupa, to ficando maluca pelo tesão que percorre meu corpo.

Uma música irritante atrapalha o nosso momento, eu tento ignorar, mas ela parece ficar cada vez mais alta e mais irritante, que inferno! Movimento minha cabeça de um lado para o outro e de repente minhas mãos estão livres, pois consigo passá-las sobre o rosto, esfrego o olhos e os vou abrindo devagar voltando a realidade, olho confusa para todos os lados e percebo que to no quarto sozinha, a realidade vai se fazendo mais presente na minha cabeça e então gemo frustrada.

Não acredito que tive um sonho erotico com o Gregório, não acredito que tive um sonho erotico muito safado com o Gregório, caralho eu tava amarrada pelas mãos! Nunca fui uma pessoa ousada em nada na minha vida e no sexo não era diferente, sou adepta da calma e tranquilidade chego a ser um pouco careta, não que eu não goste de sexo, eu gosto bastante, do que eu não gosto e de estripulias. Para mim o sexo não prescisa de grandes malabarismos para ser bom, ma daí vem o idiota do Gregorio Avila e me faz ter sonhos eroticos onde eu sou amarada e pendurada pelos pulsos.

Jogo as minhas cobertas para os lados e me levanto da cama, caminho até o banheiro batendo o pés com raiva, o sonho podia pelo menos ter acabado depois que eu chegasse lá, já não basta estar frustrada na vida por não poder usar o Gregório de cadeira e sentar só um pouquinho, agora também sou frustrada no mundo dos sonhos.

Por que eu to pensando nessas coisas? Eu não sou tão vulgar.

Tudo culpa do desgraçado gostoso, quer dizer do Gregório, não vai adiantar nada amaldiçoar o homem e continuar chamando ele de gostoso.

Termino meu banho me seco e coloco uma calça jeans e uma blusa branca, pois quando chegar no hospital terei de trocar pelo meu uniforme, então não visto nada muito elaborado. Saio do quarto e escuto barulho vindos da cozinha, é meio estranho para mim já que me acostumei a viver sozinha a maioria dos dias, minha cozinha fica praticamente intocada, pois quase não faço minha refeições em casa.

A minha mesa de seis lugares no canto da cozinha, embaixo de uma grande janela, está arrumada para o café da manhã, assim que entro observo várias coisas gostosas sobre ela. Normalmente pela manhã eu só me entupo de café preto e forte para me manter disposta durante o dia, mas ver tantos quitutes parece ter aberto meu apetite.

Quitutes é uma palavra bastante engraçada, bem coisa da minha avó falar isso.

– Do que você está rindo aí parada? – Gregório fala de repente e a voz dele faz um arrepio subir pelo meu corpo.