Capítulo 26

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GREGÓRIO

– Você tem que pegar leve – censuro a Beatriz, que me olha franzindo as sobrancelhas – a fisioterapeuta sabe o que está fazendo, se ela diz que esses são os exercícios certos é porque são.

– Mas eu pesquisei, olhei na internet e..

– Beatriz! você... – falei de forma exagerada a interrompendo – uma médica renomada, uma mulher de carreira como você, olhando tratamentos na internet? O que você diria se um paciente eu olhasse sintomas de dor no peito na internet é só tomar um paracetamol?

– Eu ia achar um absurdo – fala contrariada – mas o meu caso é diferente, eu estudei artigos especializados.

– Pode até ser, mas você só leu por cinco minutos o que a fisioterapeuta estudou por anos, se ela diz que você deve pegar leve e isso que você vai fazer. – Termino de secar a louça e colocar no armário e então seco as mãos com o pano branco depois o jogando na bancada.

Beatriz está sentada em frente a mesa da cozinha com o computador portátil aberto, ela está de óculos e lê concentrada um artigo sobre tratamento de lesão no metacarpo que são os ossos de sua mão que foram mais atingidos, eu me aproximo por trás e aproveitou seu cabelo preso no alto e seu bonito pescoço livre para passar o nariz por ele sentindo seu perfume gostoso, sorriu quando ela geme e então começo a distribuir beijos pela pele alva, quando a loirinha fecha os olhos aproveito pra descer a tela do notebook.

– Ei! eu estava lendo isso – reclama, mas eu nem ligo e afasto a cadeira dela e entro na sua frente inclinando meu corpo em sua direção até estar na altura perfeita para tomar sua boca em um beijo. – Você tem um jeito ótimo de me distrair

– Você não deveria ficar se torturando com isso e nem deveria tentar ensinar a fisioterapeuta como se faz o trabalho dela – recomendo, lembrando de hoje mais cedo quando ela bateu boca com a profissional por achar que estava pegando leve demais com os exercícios de recuperação.

– Se continuar desse jeito eu nunca mais vou voltar a operar – ela fala com tristeza – já faz um mês que saí do hospital e ainda não consigo movimentar a mão nem para pegar um copo sem derramar.

– Seja paciente meu bem, se você forçar demais pode se lesionar ainda mais, você deveria saber disso.

– Dizem que os médicos são os piores pacientes, acho que é a pura verdade.

– Se você estiver interessada, posso bancar o enfermeiro e colocar meu termômetro em você – brincou e morou o lábio inferior dela.

– Você é um pervertido gregório, eu sou uma dama não devia me falar obscenidades.

– Certo – falo me afastando e indo em direção a saída da cozinha – já que você não quer vou tomar um banho demorado e sozinho...

– Espera aí, eu nunca disse que não queria. Ei, não corra no gregorio.

Quando Beatriz me alcança já estou na porta do meu quarto ela se joga contra mim e eu passo os braços ao redor de seu corpo descendo as mãos até sua bunda onde eu deixo um tapa que faz ela dar um gritinho e depois sorri faceira. Beijar a Beatriz se tornou meu passatempo favorito, a doçura com que ela beija mesmo nos momentos mais safados me deixa jogado aos pés dela. Comando nossos corpos até estamos aos pés da cama, nos jogou sobre ela tomando cuidado com a mão mobilizada na tala, meio desajeitada por estar usando apenas uma mão ela arranca minha camiseta e da beijos suaves sobre meu peitoral.

– Você sabe que vai ter que ficar quietinha já que o Loran ta dormindo no quarto dele, nada de gritar como no sábado

– Certo quietinha, eu sei obedecer regras, sou uma boa menina.

MEUS PARA CUIDAROnde histórias criam vida. Descubra agora