Quando você é a definição perfeita do ômega imperfeito, perde todos os pensamentos positivos de algum dia encontrar o amor da sua vida. Kim Taehyung tem vinte anos, um filho de três anos e um vínculo quebrado devido à sua ingenuidade. Que alfa gosta...
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– Pronto, Sra. Yiseo, agora eu tenho que ir. Por favor, qualquer coisa chama no meu celular.
Tentei não gritar muito alto, embora a babá de Myung estivesse na cozinha e eu na porta carregando meu grande tripé nas minhas mãos e a câmera pendurada para um lado. Todas as manhãs antes de ir para a Universidade, me lembrava de dizer as mesmas palavras para a mulher. Ela era muito fofa e simples, contudo havia descoberto que não passava dos quarenta anos. A pobrezinha tinha uma audição muito mal desenvolvida, às vezes tinha que repetir as coisas duas ou três vezes até que ela as entendesse.
Como as aulas começavam muito cedo, quase nunca conseguia encontrar meu pequeno acordado para me despedir, apenas me encarregava de enchê-lo de beijos antes de ir e era quando estava de volta que passávamos desfrutando o tempo, isso se eu não tivesse um evento para fotografar ou uma sessão de fotos para fazer para a revista. Uma vez que escutei a confirmação de Yiseo, sai de minha casa e fechei com segurança a porta.
– Vem, eu te ajudo com isso.
– Hoseok, não pesa tanto, posso colocá-lo na parte de trás do carro.
– Ou você pode ir sentando e ligando o aquecimento, está frio. Não acha?
Bufei, obedecendo com muita relutância. Entreguei-lhe o tripé e foi ele quem encarregou de acomodá-lo nos bancos traseiros, inclusive colocando o cinto para que não se movesse do lugar.
Me sentei no banco do passageiro e fiz o que ele me indicou, não demorou muito pra encontrar o botão, eu já havia visto ele colocando outras vezes quando me buscava na aula.
Sim, digamos que naquele dia eu aceitei a sua proposta, agora sou o "amigo" de Jung Hoseok, o grande herdeiro da empresa J-alfa, uma das mais conhecidas do país e bem segura lá fora. Como isso aconteceu? Não tenho ideia. Se estou feliz? Bem, ignorando o fato de ter meu ômega chorando de felicidade cada vez que Hoseok sorrir para mim ou simplesmente me fala coisas triviais, digamos que estou levando tranquilamente bem.
Depois de uma longa conversa sobre quando ou em que dia nos veríamos, em vez disso, expliquei que eu não tinha um horário fixo. Não sabia que dia iriam precisar de mim na empresa e tampouco sabia se teria muitas tarefas da Universidade para sair com ele, além de contar com um garotinho precioso de olhinhos de jabuticaba e cabelos pretos que me roubava muitíssimo tempo, embora me encantasse entregar cada segundo da minha vida ao meu pequeno Myung.
Hoseok fez os cálculos, pediu meu horário de aula e no dia seguinte encontrei com ele estacionado do lado de fora da minha casa, esperando para levar-me para a Universidade, então ele me pegou, isso faz uma semana. Ele ainda não entrou em minha casa, não lhe dei a oportunidade, ele é o único alfa que pôde conhecer meu garotinho e não quero apressar nada. Vamos, Taehyung, o que você vai apressar se são apenas amigos?
