𝗕𝗮𝗱 𝘽𝙪𝙣𝙣𝙮

Capítulo 1: Prefácio

Por um momento consegui ver minha vida passando por meus olhos, todos os momentos felizes, tristes, de raiva, amor. Naquele momento sabia que minha vida estava por um triz, então acordei.

Brasil, Rio de Janeiro

Sou de uma empresa de espiões, é reconhecida por todo o território do Brasil e em outros lugares do mundo, meu pai é quem comanda tudo. Somos requisitados até para ajudar a polícia a encontrar foragidos, isso é uma grande honra. Quando completei 20 anos esse ano, resolvi ajudar mais meu pai, mesmo ele não sendo tão próximo assim de mim. Não temos uma relação de pai e filha muito boa, desde que minha mãe morreu a anos atrás

Contemplei meu reflexo no espelho do banheiro, prendi meu cabelo e fiz minha maquiagem. Peguei meu casaco em cima da cama e sai do quarto. Desci as escadas, vi que Douglas estava me esperando com um sorriso meigo no rosto

— bom dia St. Hellman!
— bom dia Douglas, como está?
— estou bem. Seu pai te espera no carro — andamos juntos até o carro, entrei e me sentei ao lado dele, que não parecia estar nada bem
— você demorou, Ana.
— eu sei.

Ter um pai frio é uma das piores coisas da vida de uma pessoa, ainda mais uma garotinha de 10 anos. Assim que chegamos na empresa, treinei um pouco artes marciais e fiz alguns exercícios para manter a forma. Ster entra na sala com uma pasta e estende ela para mim, peguei e olhei o que era

— por que estão me pedindo para cuidar de um assassino? Não sabem que nunca fiz isso antes? — ela me olha como se soubesse disso, mas não estava nem aí
— sabemos, mas seu pai precisa de você, então seja uma boa menina e faça esse serviço
— quanto é?
— 10 mil
— fechado!

Estudei um pouco aquele cara. Se chamava Augusto, tinha aproximadamente 27 anos e a última aparição foi em uma loja de esquina. As fotos das câmeras gravaram bem o rosto dele e atrás tinha um carro. Andei até minha sala, liguei o computador e coloquei o número da placa do carro

— você é tão espertinho!