Capítulo 30: Natacha?

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Pov Larissa

Levei o vestido para um laboratório e esperei alguns dias para sair o resultado, quando chegou, percebi que o sangue no vestido era de uma pessoa familiar, Natacha Vitorino

— e então, de quem era? — Ana pergunta. Meu coração bateu forte, minha boca ficou seca e minhas mãos trêmulas — anda, me conta logo! — me virei para ela, vejo sua expressão mudar ao ver a minha
— é da sua mãe Ana! — seus olhos começam a lacrimejar, em questão de segundos ela começa a chorar. Abracei a mesma
— não pode ser Larissa!
— sinto muito! — Ana se afasta de mim, vai até a cozinha, pega uma faca e tenta sair de casa, mas eu não permito — você não vai fazer uma besteira agora Ana!!
— eu vou matar ele, matar igual ele matou minha mãe!!!
— não, você não vai!! Ana, me escuta, não podemos fazer nada quanto a isso, só investigar mais e provar que foi ele que matou ela, com isso — levanto a amostra — então não se precipita, se depender de mim, vamos prender ele — sorri
— ta. — ela larga a faca e sobe as escadas. Peguei aquilo e coloquei na cozinha. Vejo Augusto passar para o quintal, corri até ele e segurei seu braço
— Augusto!
— não precisa assustar! O que houve?
— descobrimos uma coisa muito importante e eu preciso contar para vocês
— quer outra reunião? Então quer que eu chame o John?
— não, quero que você cuide da Ana
— Co... Como assim?
— ela está muito triste, o resultado do exame deu que o sangue era da mãe dela
— vou fazer o que me pediu! — Augusto logo sobe as escadas

Pov Augusto

Bati à porta do quarto da Ana, mas não ouço nada, então decidi entrar. Ouço o chuveiro ligado, fui até a porta do banheiro que estava aberta, vejo Ana sentada embaixo do chuveiro com a roupa do corpo, chorando. Me aproximei dela e sentei do lado de fora do box

— eu soube e não tenho palavras para explicar tudo isso, é tão horrível pensar que você viveu ao lado de uma pessoa tão ruim a vida inteira
— ele não machucou somente a minha mãe, machucou a mãe da minha irmã e também sua mãe. Por que ele tem que fazer essas coisas?
— está tudo bem agora. Nós vamos entregar ele para a polícia e logo, logo tudo vai se ajeitar. Sua vida vai ser melhor depois disso
— não, não vai ser melhor! — abri a porta do box, desliguei o chuveiro, tirei ela lá de dentro e deixei ela se vestir. Depois ficamos conversando sentados na cama
— sinto que estamos quase concluindo essa “missão"
— falando nisso, tenho uma coisa para você — ela vai até o armário dela, pega um cordão e me entrega — quero que fique com ele
— tem certeza?
— sim, fica. — a garota me abraça, então sorrimos
— obrigado!

𝗕𝗮𝗱 𝘽𝙪𝙣𝙣𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora