𝗕𝗮𝗱 𝘽𝙪𝙣𝙣𝙮

Capítulo 34: Conclusão ou Morte

Hoje é um dia importante, já que vamos entregar esse homem para a polícia. Larissa e John saíram na frente, não achei Augusto em casa, ele deve ter saído para comprar alguma coisa, então esperei ele. Quando o mesmo chegou, vi seu rosto abatido, levantei do sofá, andei até ele e o abracei

— está acabado, vamos ser livres de toda essa culpa, finalmente!
— obrigado por realizar um dos meus maiores sonhos, ver o assassino da minha mãe preso ou morto
— não tem de que — sorrimos — Larissa disse que você deve pegar 5 anos de cadeia, depois disso vamos estar juntos
— vamos sempre estar juntos, mas não quero que você fique presa a mim, se por um acaso conseguir achar uma pessoa melhor que eu, que te faça bem, você precisa me esquecer e ficar com ele, combinado?
— combinado, mas não tão combinado assim e você sabe — ouço meu celular tocar, era uma ligação do meu pai

Ligação:

Carlos- o que fez?
Ana- não fiz nada Carlos e nem quero que você fale comigo. Seus dias de matança acabaram!

Desliguei o celular na cara dele. Augusto começa a ficar nervoso, então aponta para fora. Lá estava ele, Carlos Hellman, com sua arma apontada para mim e sangue nos olhos. Entreguei meu celular para Augusto, ele sabia o que tinha que fazer. Peguei minha arma na mesa, sai apontando ela para ele

— abaixa a arma!! — gritei de longe, pronta para me defender a todo o custo
— sabia que estava com Augusto, sabia que tinha me traído, mas não a esse ponto. Imaginava que era uma filha boa, que realmente me queria bem, mas me enganei, como me enganei com sua mãe. Ah, querida Natacha, sempre tão boa, mas tão ingênua ao ponto de ser envenenada e morrer. Morrer? Fugir para longe e nunca mais voltar, mas aposto que o veneno fez efeito
— então você matou ela??? — ele ri como um psicopata — como pode ser tão sínico? Matou a mulher que você amou, e por quê?
— Porque ela não era tudo o que eu queria. Sua mãe era boa, mas não tanto. Sabia demais também!
— eu te odeio, vou sempre te odiar!! — tentei acertar um tiro nele, mas acabei errando pelos meus olhos estarem cheios de lágrimas. Minhas mãos tremiam e meu peito estava apertado. Carlos começa a rir, então vejo Larissa e John atrás dele chegando de táxi
— que merda é essa??? — Larissa grita, fazendo Carlos olhar para ela. Ela tira uma arma de sua cintura e faz John ir para o outro lado — por que veio aqui seu velho imundo?
— então vocês todos estão contra mim? Até você, querida Larissa?
— não sou querida, muito menos ficaria ao seu lado. Ninguém gosta de você, está sozinho no mundo, não tem mais ninguém para contar e olha só, parece que vai ser preso!
— então... Ah, vocês são os melhores filhos do mundo — ele ri outra vez. Então eu comecei a gritar
— cala a boca agora ou eu atiro em você!!
— vamos Ana, faça o que tanto deseja!

Naquele momento, Augusto saiu e olhou para todos, sorriu e logo olhou para mim

— Carlos Hellman, assassino da minha querida e meiga mãe, quero que saiba que sua morte está próxima e que não vou aceitar que faça nada com minha querida Ana, que me acolheu durante esse tempo e sei que temos muitas coisas em comum
— vocês são todos farinha do mesmo saco! — Carlos saca sua arma outra vez, apontando para Augusto, ouço o disparo, então corro e fico na frente dele. Sinto o tiro acertar em mim, uma dor me consome. Vejo Larissa e John desesperados, então os dois correm até mim

Naquele momento sabia que se deixasse aquele velho ir embora, ele iria pegar o primeiro voo e tudo iria por água abaixo. Saquei minha arma, apontei para ele, atirei e vi o mesmo caindo no chão. Saí de perto deles, indo até o mesmo

— as nossas vidas poderiam ser melhores, se você não fosse um psicopata que ama matar a todos! — vejo ele sorrindo e apontando a arma para mim, ouço três disparos.

Por um momento conseguia ver minha vida passando por meus olhos, todos os momentos felizes, tristes, de raiva, amor. Naquele momento sabia que minha vida estava por um triz, então acordei. Percebi que Carlos estava com três tiros, mais o meu. A ambulância estava chegando, a polícia também