Capítulo 15: Baile de máscaras Pt. 3

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Tirei foto daquilo. Saímos da sala e fomos para o quarto principal, já que todos os funcionários foram “misteriosamente” chamados para o salão. O quarto tinha uma decoração medieval igual a casa, os armários eram altos e pretos. Fomos explorando tudo, até que Augusto fala:

— vê isso aqui — olhei para trás e vi que na mão dele estava uma faca — tem mais aqui e todas tem uma data

As datas são estranhas, então decidi tirar fotos para pesquisar depois.

Uma porta do guarda-roupa estava trancada, tentei abrir, mas não deu em nada. Dentro da gaveta tinha uma chave e ela coube. Quando abri a porta, vi que era um armazenamento de armas. Tirei mais fotos. Ouvimos um barulho apressado de passos, então ficamos embaixo da cama

— sch.! — duas pessoas entram no quarto
— aqueles dois desgraçados, aposto que são espiões! Ah, se aquele remédio der certo, logo, logo ela vai estar dormindo como um anjinho e vou aproveitar — era a voz desse Xavier
Aquele remédio... Às vezes é bom não comer as coisas e aposto que ele vai fazer efeito rapidinho. Depois disso, pegamos algumas provas e saímos dali. Ouvimos o Xavier falar: “peguem aqueles dois” então começamos a correr o mais rápido que pudemos. Paramos dentro de uma mata estranha e medonha, sentamos no chão e começamos a conversar

— aposto que esse Xavier é um dos cúmplices, ele é estranho e parece que ama matar mulheres... Nossa! — concordei com ele. Olhei para cima quase chorando — o que houve?
— achei isso no quarto daquele delinquente — mostrei a foto da minha mãe. Augusto me olha sem entender nada
— como ele teria uma foto da sua mãe?
— eu não sei, mas pretendo descobrir
— tem alguma coisa estranha por trás de tudo isso e não é de agora, isso vem sendo encoberto a muitos anos
— aposto que tem a ver com a morte da sua mãe também, tenho quase certeza disso — levantamos e começamos a andar até uma estrada, então pegamos um táxi e voltamos para casa. Eu estava lenta e sabia que aquele remédio estava fazendo efeito, tardio, mas fazia
— você não tomou aquele remédio mesmo não?
— tomei Augusto, sei que não deveria, mas ela ficou olhando e checou. Ah como eu sou burra
— tudo bem, já que está fazendo efeito, você toma banho rápido, colocou uma roupa e deita para dormir, vou cuidar das coisas aqui
— obrigada por ser gentil — fiz o que ele pediu e logo estava dormindo como um anjinho na minha cama

𝗕𝗮𝗱 𝘽𝙪𝙣𝙣𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora