Pela manhã nos arrumamos, tomamos um belo café da manhã e voltamos com a nossa viagem. Chegamos em São Paulo quase no horário do almoço, alugamos um quarto em uma outra pensão e fomos procurar a residência do homem. Assim que chegamos lá, vimos que era uma linda casa cinza. Tocamos a campainha e esperamos. Um homem alto, preto, com cabelos cacheados nos atende
— olá, viemos aqui perguntar algumas coisas para o senhor — disse
— não precisa ser tão formal. O que vieram perguntar?
— na verdade, queremos saber sobre o massacre das mulheres — logo o rosto dele muda, sua expressão fica aflita
— não, não posso falar sobre isso, sinto muito! — o mesmo tenta fechar a porta, mas Augusto não deixa e começa a falar
— eu sei que é difícil, nós também perdemos nossas mães e você é nosso único recurso. Vi minha mãe morrer na minha frente naquele dia, não consegui superar até hoje e entendo que você fique inseguro
— vocês perderam as mães?
— minha mãe morreu alguns anos depois, mas estou ajudando o meu amigo
— entrem! — entramos na casa dele, sentamos em um sofá e ouvimos aquele homem falar. Primeiro nos apresentamos, depois ele fala sobre a morte da mãe — eu tinha 15 anos, estava chegando do meu trabalho de meio período, então vi minha mãe no chão, completamente imóvel e cheia de sangue. Nunca vi uma cena tão triste em toda a minha vida e não quero ver nunca mais
— você descobriu alguma coisa sobre?
— existe uma pessoa, mas ele mora no Rio Grande do Sul, não é daqui, mas morava no Rio de Janeiro. O nome é John Borges... Nunca fui atrás dele, não queria fazer justiça com as próprias mãos
— você fez certo — falei sorrindo. Bruno nos levou até seu escritório, lá estavam todos os dados que eu precisava para saber os culpados — impressionante, você achou todos, mas não sabe a quem ligar. Esse último é a nossa resposta e tenho certeza que ele está ligado a todos esses
— você deve ser esperta — Bruno diz com uma expressão suspeita
— ela é detetive — Augusto diz muito feliz e “orgulhoso”. Tirei uma foto daquela parede e deixei no celular salvo
— uau!
— não precisam se surpreender, muitas pessoas são detetives hoje em dia. Bruno, você não sabe sobre essa interrogação? — aponto
— eu ainda não conclui tudo, como já disse, mas espero que vocês consigam, estou doido para saber quem fez isso com minha querida mãeÉ engraçado somente mulheres morrerem e não homens também. Deve ser por algum motivo que vamos descobrir
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𝗕𝗮𝗱 𝘽𝙪𝙣𝙣𝙮
Mystery / ThrillerUma espiã foi contratada para procurar um assassino que atormentava a cidade, mas acaba descobrindo coisas por trás do assassinato de sua mãe. Com isso, a garota foi buscar por mais respostas quanto a sua falecida mãe e acaba descobrindo envolviment...