One Shot 5

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Eu não poderia tá mais feliz.

Passei toda a sexta-feira jogando golfe e agora estava quase pousando em Boston pra passar o fim de semana com minha namorada. Daya tinha me avisado que não poderia ir ao aeroporto, então nosso amigo Darnell passaria pra me pegar e então nós a buscaríamos no estúdio, onde ela ainda finalizava umas reuniões.

Por um milagre eu não fui reconhecido no vôo, nem enquanto saía do aeroporto; logo avistei Darnell acenando da janela do motorista, sorri, acenando de volta, e correndo para o banco do carona, mas ele fez sinal pra que eu fosse atrás. Não entendi, mas fiz o que ele pediu pra não prender a fila de carros que já se acumulava atrás do nosso.

Quando abri a porta, já com a pergunta do porque ir atrás, na ponta da língua, eu vi Daya toda abaixada no banco, com Noon pulando e latindo como se dissesse: "Papai, a mamãe tá escondida aqui!"

A graça dele superou a surpresa dela, e eu já entrei no carro gargalhando, enquanto nosso cachorro era mais rápido que ela e pulava no meu colo.

Z tentava não rir enquanto fazia um biquinho fofo e fingia reclamar com Noon:

— Noony, você é meu filho, deveria ser meu cúmplice!

Eu a puxei pra perto e lhe dei vários selinhos, sussurrando em seus lábios como estava feliz pela surpresa, até que Noon se distraiu da paisagem e começou a rosnar pra mim por está tão perto da mãe dele.

— Eu te amo, Noon, mas você é biruta, sabia?

Ele latiu alto como se concordasse e eu o coloquei do lado de Darnell para poder ficar mais perto de Daya.

Mal podia esperar pra matar a saudades dela.

One shots tomdayaOnde histórias criam vida. Descubra agora