One shots tomdaya

One Shot 12

Notas iniciais: Essa one foi um presente pra minhas meninas, Anna (@spideyanny) e Sabrina (@sabs_sweetheart)
Amo vocês 💞

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Parte 2 (final)

Eu estava deitada no peito de Tom - ele tinha me puxado para perto no instante em que recuperamos o fôlego - e podia sentir as pontas dos seus dedos traçando desenhos aleatórios na pele nua das minhas costas.

Suspirei. Por mais que amasse o sexo, e tudo o que isso envolvia, estar nos braços dele - do homem que eu amava - era a melhor parte.

Tom cheirou meu cabelo e plantou um beijo na minha testa, antes de, com a voz baixa e doce, quebrar o silêncio confortável que estávamos.

- Lembra-se da primeira vez que falei que queria casar com você?

Um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios.

- Claro que me lembro. - Virei um pouco em seus braços, apoiando meu queixo em uma das mãos, para observá-lo. - Eu estava cantando pra você.

Ele concordou com um aceno, parecendo distante, como se estivesse relembrando daquele momento de tantos anos atrás. Seu olhar entrou em foco de novo quando beijei seu peito, acima do coração, a respiração falhando por um momento.

Como ele não disse mais nada, perguntei:

- Por que você lembrou disso? Você fala sobre casar comigo quase todos os dias. - ele riu, o desgraçado! - Mas o pedido oficial nunca vem. Será que você realmente quer isso?

Tom semicerrou os olhos, passou os dedos por meu rosto, da têmpora ao queixo, e meus olhos se fecharam quando ele contornou meu lábio inferior com o polegar.

Sugestão de música:

- Você sabe que eu quero você. Não é um segredo que eu tento esconder...

Abri os olhos, surpresa. E provavelmente ficou estampado em meu rosto, por que ele parou de cantar e riu pra mim, se inclinando e tocando meu nariz com o seu de forma carinhosa.

Sussurrei próximo a sua boca, apressadamente:

- Continua, por favor, não pare agora.

Ele se afastou, e me olhou sugestivamente, levantando as sobrancelhas pela ambiguidade da minha frase, o sorriso indecente dançando nos lábios.

- Tooom, por favor. - Beijei o canto da sua boca. - Eu amo tanto sua voz, baby.

Ele soou rouco quando continuou, e minha pele se arrepiou deliciosamente com o som.

- Você sabe que me quer... - Ele hesitou em continuar, e eu entendi completamente.

"Então não continue dizendo que nossas mãos estão atadas."

A frase fazia meu coração apertar. A lembrança de cantar essa música pra ele, logo depois de tê-la aprendido para o filme, e sentir que se encaixava na nossa vida, o nosso medo - mais meu que dele - de não sermos capazes de fazer funcionar.

- Fico feliz de não pensar mais desse jeito. - falei baixinho, escondendo o rosto em seu pescoço.

O braço ao redor da minha cintura apertou, me mantendo grudada nele. E continuou com as frases mais românticas da música.