One Shot 7

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The first kiss

Primeira parte

*

POV. TOM:

Hoje definitivamente era um dos melhores dias pra mim.

Tanto meus irmãos e amigos de Londres, que estavam em Atlanta pra me visitar, quanto os amigos do set, viriam pra festa na piscina que resolvi fazer em casa.

E ela estaria aqui.

Eu estava me enganando, pensando que só estava mais ansioso pra vê-la pois fazia quase duas semanas desde a última vez, pois ela esteve ocupada com algumas coisas em Los Angeles. E por mais que todos os dias a gente se falasse, não era o mesmo de vê-la pessoalmente, de abraçar, de sentir o cheiro dela...

Sacudi a cabeça para afastar esses pensamentos.

Zendaya era minha amiga, confidente, meu porto seguro nesse mundo louco em que vivemos, eu não podia permitir que uma atração acabasse com nossa amizade, por que sem dúvida, era algo que só eu sentia.

E no fundo, esse pensamento machucava um pouquinho.

Mas eu preferia tê-la em minha vida como amiga, do que não ter nada, então continuava guardando esse sentimento só pra mim, até isso passar, o que com certeza seria logo.

Quando as pessoas começaram a chegar, consegui me distrair o suficiente dos pensamentos confusos e logo eu estava me divertindo, rindo das piadas sujas e sem graça e bebendo os dinks doidos que tentávamos fazer.

Quando a campainha tocou, eu estava tão entretido com a conversa, que fui abrir a porta no automático, e não me preparei o suficiente pra está frente a frente com ela.

Zendaya tinha o sorriso mais lindo, e os olhos brilhantes, ela era do tipo que não escondia seus sentimentos, e estava bem claro o quão feliz ela tava por está ali, olhando diretamente pra mim.

Antes que eu desse conta, eu a puxei para um abraço, e pude sentir como ela se derreteu contra mim, a respiração levemente ofegante e se eu não estivesse imaginando coisas, o coração dela estava acelerado...

Provavelmente ela veio andando rápido da garagem até a porta, e estava recuperando o fôlego, não tinha outra opção, e eu bem sabia como ela odiava qualquer atividade física.

Me obriguei a soltá-la, não queria que ela achasse estranho o fato de está querendo me agarrar a ela por pelo menos mais alguns minutos, porém, ela também hesitou em me soltar.

— Eu estava com muita saudades de você, Weirdo - murmurou ela falou com suavidade, ao se afastar.

Meu coração bateu um pouquinho mais rápido ao saber que não era só eu que sentia tanta falta.

— Eu sei que sim, você já não vive sem mim - nós rimos e ela me deu um tapinha no braço enquanto finalmente entrava em casa.

Só então percebi que ficamos todo tempo presos numa bolha na entrada da casa, e como era fácil pra mim esquecer de tudo quando estava com ela.

— Hey, Daya... - ela virou, esperando pacientemente o que eu tinha a falar - ... Senti muito sua falta também. Não é o mesmo sem você aqui.

E lá estava, os olhos que não escondiam nada, brilhando, felizes, com uma simples frase minha. E era nesses momentos que pensava que talvez, só talvez, ela pudesse sentir algo por mim também.
Então ela riu, e falou num tom zombeteiro:

— Eu sei. Você também já não vive sem mim!

*

Z cumprimentou a todos, e a apresentei a meus irmãos e amigos, todos sentiam que já a conhecia - talvez por que eu falasse demais sobre ela - mas foi muito bom ver que eles estavam se dando bem. Era muito importante para mim que esses dois lados da minha vida se conectassem.

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