One Shot 8

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The first kiss

Segunda parte (final)

*

POV: ZENDAYA

Parecia que o tempo tinha parado desde que meus lábios se encontraram aos dele.

Já não lembrava uma única palavra dita, nem por mim, nem por ele; sabia que eu tinha gaguejado, e ele tinha sido extremamente educado como sempre, mas a exatidão das coisas se perderam quando senti sua mão deslizando por meu rosto. E minha força? Bem, essa eu perdi quando ele segurou meu cabelo e aprofundou ainda mais o beijo.

Quando precisei respirar - sério, eu relutei muito, mas realmente precisava - suavemente mordi seu lábio inferior e me afastei com um selinho. Ele também estava ofegante, parecia estar relutando tanto quanto eu sobre interromper o beijo.

Senti sua mão deslizar pela minha cintura, e minha pele se arrepiou com o toque. A realidade de que estávamos no quarto dele, com uma privacidade considerável das pessoas lá embaixo, e eu estava usando somente a parte de cima do biquíni e um shortinho jeans, bateu com força em mim, e isso não ajudou a normalizar minha respiração.

Tom se aproximou e eu fechei os olhos esperando mais um beijo delicioso - ele realmente era muito, muito bom nisso - mas ouvi uma risadinha maliciosa, e quando ia abrir os olhos e perguntar o motivo, ele beijou meu queixo, em seguida dando uma mordida de leve.

Meu coração pulou de uma forma que não podia ser saudável.

Ele continuou os beijos, descendo por meu pescoço, e por instinto fui me inclinando para trás, deitando na cama, minha mão em seu cabelo, puxando-o para cima de mim, não me passou despercebido, mas era Tom, e eu me sentia tão segura em está com ele, mesmo sem termos conversado sobre o que realmente aqueles beijos significavam.

Ele estava parecendo tão paciente, beijando e chupando meu pescoço, como se eu já não tivesse me contorcendo embaixo dele, morrendo de vontade que ele beijasse minha boca de novo.

Quando puxei seu rosto, pra que ele olhasse pra mim, Tom sussurrou, seu hálito quente soprando em meu rosto:

— Porra, você é tão linda, Daya! - ele disse de forma crua, sincera, tão ardente, que não pude controlar um gemido baixinho.

Ele me beijou no exato momento em que pensei que ia enlouquecer de desejo, pressionando o corpo todo no meu, me pressionando no colchão, me tocando em todos os lugares que podia, deixando um rastro quente em minha pele.

Minha mente não estava mais conectada a nada, e o instinto simplesmente tomou conta; quando Tom apertou minha coxa, puxando-a para si, eu não hesitei em gemer na sua boca.

Minhas mãos se moviam por dentro de sua regata, puxando-o pra mais perto, sentindo sua pele, arranhando toda vez que ele mordia meus lábios mais forte, ou chupava minha língua. Ele se afastou quando puxei a camisa pra cima, entendendo o que eu queria, ele a tirou e jogou no chão, ao lado da cama, deslizei as unhas por seu abdômen até o botão da bermuda, ele acompanhou com o olhar, enquanto eu não tirava os olhos do seu rosto, me deliciando com suas expressões.

Sua ereção era bem visível, e eu não resisti a passar a mão levemente, ainda olhando seu rosto, Tom soltou um gemido áspero, fechando os olhos por um segundo.

Tom me olhou, pedindo permissão, e eu acenei com um movimento mínimo, me observando atentamente, ele passou um dedo por minha boca, contornando o formato dos meus lábios, eu dei um beijinho na ponta do seu dedo, e ele sorriu maliciosamente - e eu sabia que estávamos pensando a mesma coisa - e desceu mais, passando por meu pescoço e esterno, parando entre meus seios.

Eu deveria estar constrangida por estar tão ofegante, mas eu só conseguia pensar no que ele ia fazer, qual era o próximo passo. Parando de repente, ele me puxou, me deixando meio sentada na cama, e desamarrou o cordão que prendia o biquíni, numa lentidão enlouquecedora; cada vez que seus dedos raspavam em minha pele, eu sentia arrepios e suspirava.

Em nenhum momento eu pensei o quão rápido estávamos indo, ou se me sentiria envergonhada por está nua - pelo menos da cintura pra cima - na frente dele. O olhar de Tom transmitia adoração, desejo, tesão, e eu me sentia sendo venerada, e nada era mais eficaz para me fazer sentir sexy.

Ele me beijou e me deitou novamente na cama, não esperei que ele fizesse, tirando o biquíni, jogando ao lado da sua blusa no chão.

Ele só me olhou por um tempo, como se estivesse guardando cada detalhe do meu corpo em sua mente, como se fosse de extrema importância que meu corpo fosse admirado.

Então, seu dedo voltou a minha pele, agora passeando logo abaixo do meu seio esquerdo, chegando ao mamilo, acariciando suavemente antes de puxá-lo entre o indicador e o polegar. Fez o mesmo no direito, e se inclinou, a boca quase sugando o mamilo enrijecido...

Bateram na porta.

A porta estava trancada?

Nós dois nos olhamos assustados. Não tinha como ter certeza.

A voz de Laura foi ouvida do outro lado:

— Tom? Zendaya? Vocês estão aí?

Tom colocou um dedo na minha boca, pedindo silêncio, e eu instintivamente coloquei os braços para tampar meus seios. A maçaneta balançou e nós estávamos completamente imóveis.

Uma outra voz baixa foi ouvida, mas não consegui identificar de quem era, falou algo, e ouvimos passos se afastando.

Eu ainda estava tentando me recuperar quando Tom colocou o rosto no meu pescoço e começou a rir, seu corpo tremia de tanto gargalhar; eu o abracei e ri junto.

— Nós quase fomos pegos como dois adolescentes! - ele disse ainda em meu pescoço, entre risos.

— Eu sei, acho que somos adolescentes mesmo. Hey... - disse acariciando seus cachinhos na nuca

Tom me beijou, mas parou, esperando para saber o que eu queria dizer, e sabendo que íamos conversar antes de darmos qualquer outro passo, só pedi que ele me beijasse novamente.

Ficamos assim por mais um tempo antes de nos vestirmos e descermos para festa, dizendo que estávamos conversando no terraço, se alguém percebeu nosso olhar diferente, ou a forma que ficamos ainda mais próximos que antes, não disseram nada.

One shots tomdayaOnde histórias criam vida. Descubra agora