— Amor? Baaaabe?
Tom continuou andando pelo apartamento a procura da namorada e a encontrou na cozinha, com fones de ouvido, de costas pra ele, e a julgar pelo cheiro, ela estava preparando seus famosos - e deliciosos - hambúrgueres de feijão preto.
Ele não resistiu a tentação de observava-la, dançando ao som da música, seja lá qual fosse, obrigada por fazê-la rebolar assim.
Ela se virou para colocar o hambúrguer já pronto num prato ao lado do fogão e quando percebeu que ele estava lá, não conseguiu esconder o pulinho de susto.
— O que você está fazendo aí me vigiando, Holland? — Z retirou os fones e os colocou em cima do balcão.O sorriso de Tom aumentou quando ela veio caminhando em sua direção com a espátula ainda em mãos, uma camisa sua, calça de moletom e avental.
Ela não poderia está mais doméstica... E sexy.
— Eu só estava admirando você, baby. Achei que íamos almoçar fora, e te encontro descalça e grávida na cozinha.
— Porra, Tom, não acredito que você falou isso! — Z disse rindo.
Ele a puxou para um beijo ainda sorrindo em seus lábios.
— Eu já tenho você descalça na minha cozinha, só estou esperando o grávida também. - ele sussurrou, beijando seu rosto de forma carinhosa, descendo os lábios para o pescoço dela.
— Não peça essas coisas enquanto me beija assim, você sabe que acaba conseguindo...
— Ah, se eu realmente conseguisse, estaríamos no terceiro filho, meu amor!
Ela o beijou pra que ele parasse de falar, e as mãos rápidas dele tiraram seu avental sem quebrar o beijo. Ela sentiu as pontas dos dedos de Tom passarem por sua cintura, subindo pelas costelas e quando roçaram levemente abaixo dos seios, ela gemeu na boca dele.
— Eu mal toquei você, darling... — disse Tom com a voz carregada de malícia.
Antes que Z respondesse a altura, o celular dele tocou.
Alto. Estridente. E quebrando o clima.
*
O que fez Zendaya responder foi sentir o corpo de Tom se afastando dela, mesmo que as mãos continuassem dentro da sua blusa
— Não atende, por favor...
Ele não a deixou terminar, voltando a beijá-la enquanto andavam aos tropeços para o quarto, as roupas ficando no corredor e o barulho do celular já esquecido, apesar de continuar tocando.
*
O quarto estava em silêncio.
Exceto pela respiração ofegante do casal ainda deitado na cama tentando recuperar o fôlego pós orgasmo.
Zendaya não percebeu que seu murmuro tinha sido escutado por seu namorado, então fez um esforço pra virar na cama quando ele perguntou:
— Você realmente disse "uau"?
Será possível que alguém tivesse um sorriso maior que o dele agora? Z achava que não.
— Eu não falei nada, você está ouvindo coisas. — ela tentou despistar, mas sabia que ele não ia deixar passar.
— Ah, você falou, eu escutei perfeitamente. Então, você acha que sou "uau"?
Ela revirou os olhos e ele continuou:
— O que exatamente? Você pode descrever todas as partes "uau" da minha performance na cama, e eu posso refazer, meu amor.
— Não acho que eu precise fazer uma descrição, seu ego já grande o suficiente pra que eu alimente com isso.
Ele riu, lhe deu um beijo estalado e levantou da cama. Ela esperou a resposta espertinha, ela o conhecia bem demais pra saber que ele iria continuar com o joguinho.
Mas para sua surpresa ele só perguntou:
— Água?
Ela acenou positivamente, ainda desconfiada, enquanto ele saiu do quarto em direção a cozinha, dando uma bela vista da sua bunda perfeita, que ela não deixou de apreciar.
Tom voltou com duas garrafas de água, o celular e um convite pra o aniversário do Rob ainda naquela noite. Ele esperou pacientemente até que ela terminasse e colocou as garrafas em cima da mesa de cabeceira, junto com o celular.
O jeito que ele a olhou durante todo tempo que ela bebia água a deixou quente e com o coração pulando. Por que é claro que ele não deixaria uma conversa sobre ela verbalizando o quão bom ele era na cama acabar tão repentinamente.
Ele só queria aumentar a espectativa dela, de imaginar o que ele pretendia fazer.
Ele a beijou no queixo, e no canto esquerdo da boca, e no canto direito... E quando ela achou que enlouqueceria, ele segurou seu rosto e a beijou na boca.
Quando ar foi necessário, ele passou os beijos pra seu pescoço, colo, seios, e quando o quarto não estava mais em silêncio, pois ela tinha perdido qualquer noção do quão alto seus gemidos estavam soando, ele falou, a voz rouca:
— Talvez você se sinta mais disposta a descrever depois que eu fizer você gozar de novo.
Ela não tinha muito o que fazer a não ser concordar com um gemido.
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One shots tomdaya
Fiksi PenggemarOne shots baseadas em avistamentos de tz e loucuras da minha cabeça.