One Shot 4

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— Amor? Baaaabe?

Tom continuou andando pelo apartamento a procura da namorada e a encontrou na cozinha, com fones de ouvido, de costas pra ele, e a julgar pelo cheiro, ela estava preparando seus famosos - e deliciosos - hambúrgueres de feijão preto.

Ele não resistiu a tentação de observava-la, dançando ao som da música, seja lá qual fosse, obrigada por fazê-la rebolar assim.

Ela se virou para colocar o hambúrguer já pronto num prato ao lado do fogão e quando percebeu que ele estava lá, não conseguiu esconder o pulinho de susto.


— O que você está fazendo aí me vigiando, Holland? — Z retirou os fones e os colocou em cima do balcão.

O sorriso de Tom aumentou quando ela veio caminhando em sua direção com a espátula ainda em mãos, uma camisa sua, calça de moletom e avental.

Ela não poderia está mais doméstica... E sexy.

— Eu só estava admirando você, baby. Achei que íamos almoçar fora, e te encontro descalça e grávida na cozinha.

— Porra, Tom, não acredito que você falou isso! — Z disse rindo.

Ele a puxou para um beijo ainda sorrindo em seus lábios.

— Eu já tenho você descalça na minha cozinha, só estou esperando o grávida também. - ele sussurrou, beijando seu rosto de forma carinhosa, descendo os lábios para o pescoço dela.

— Não peça essas coisas enquanto me beija assim, você sabe que acaba conseguindo...

— Ah, se eu realmente conseguisse, estaríamos no terceiro filho, meu amor!

Ela o beijou pra que ele parasse de falar, e as mãos rápidas dele tiraram seu avental sem quebrar o beijo. Ela sentiu as pontas dos dedos de Tom passarem por sua cintura, subindo pelas costelas e quando roçaram levemente abaixo dos seios, ela gemeu na boca dele.

— Eu mal toquei você, darling... — disse Tom com a voz carregada de malícia.

Antes que Z respondesse a altura, o celular dele tocou.

Alto. Estridente. E quebrando o clima.

*

O que fez Zendaya responder foi sentir o corpo de Tom se afastando dela, mesmo que as mãos continuassem dentro da sua blusa

— Não atende, por favor...

Ele não a deixou terminar, voltando a beijá-la enquanto andavam aos tropeços para o quarto, as roupas ficando no corredor e o barulho do celular já esquecido, apesar de continuar tocando.

*

O quarto estava em silêncio.

Exceto pela respiração ofegante do casal ainda deitado na cama tentando recuperar o fôlego pós orgasmo.

Zendaya não percebeu que seu murmuro tinha sido escutado por seu namorado, então fez um esforço pra virar na cama quando ele perguntou:

— Você realmente disse "uau"?

Será possível que alguém tivesse um sorriso maior que o dele agora? Z achava que não.

— Eu não falei nada, você está ouvindo coisas. — ela tentou despistar, mas sabia que ele não ia deixar passar.

— Ah, você falou, eu escutei perfeitamente. Então, você acha que sou "uau"?

Ela revirou os olhos e ele continuou:

— O que exatamente? Você pode descrever todas as partes "uau" da minha performance na cama, e eu posso refazer, meu amor.

— Não acho que eu precise fazer uma descrição, seu ego já grande o suficiente pra que eu alimente com isso.

Ele riu, lhe deu um beijo estalado e levantou da cama. Ela esperou a resposta espertinha, ela o conhecia bem demais pra saber que ele iria continuar com o joguinho.

Mas para sua surpresa ele só perguntou:

— Água?

Ela acenou positivamente, ainda desconfiada, enquanto ele saiu do quarto em direção a cozinha, dando uma bela vista da sua bunda perfeita, que ela não deixou de apreciar.

Tom voltou com duas garrafas de água, o celular e um convite pra o aniversário do Rob ainda naquela noite. Ele esperou pacientemente até que ela terminasse e colocou as garrafas em cima da mesa de cabeceira, junto com o celular.

O jeito que ele a olhou durante todo tempo que ela bebia água a deixou quente e com o coração pulando. Por que é claro que ele não deixaria uma conversa sobre ela verbalizando o quão bom ele era na cama acabar tão repentinamente.

Ele só queria aumentar a espectativa dela, de imaginar o que ele pretendia fazer.

Ele a beijou no queixo, e no canto esquerdo da boca, e no canto direito... E quando ela achou que enlouqueceria, ele segurou seu rosto e a beijou na boca.

Quando ar foi necessário, ele passou os beijos pra seu pescoço, colo, seios, e quando o quarto não estava mais em silêncio, pois ela tinha perdido qualquer noção do quão alto seus gemidos estavam soando, ele falou, a voz rouca:

— Talvez você se sinta mais disposta a descrever depois que eu fizer você gozar de novo.

Ela não tinha muito o que fazer a não ser concordar com um gemido.

One shots tomdayaOnde histórias criam vida. Descubra agora