One shots tomdaya

One Shot 6

Pov. Zendaya

Eu tava sonhando.

Por que isso só podia está acontecendo num mundo utópico e não na minha vida real.

Como? Quando? Onde?

Minha mente estava rodando com tantas perguntas que só eu mesma podia responder.

Como? Bem, todo mundo sabe a chance de acontecer quando se transa sem camisinha em pleno período fértil.

Quando? Há um mês atrás, quando meu digníssimo namorado veio passar uns dias comigo.

Onde? Bom, essa vai ser difícil de responder, pode ter sido na sala... Cozinha... Quarto... Ou será que foi no chuveiro?

Mas não interessava onde tinha acontecido por que os dois tracinhos bem fortes nos 4 testes de farmácia, eram meio que a confirmação.

Eu estava apoiada na bancada do banheiro, segurando o Clearblue com as mãos trêmulas, pensando na possibilidade de estar com algum problema hormonal que fazia meu corpo achar que eu estava grávida.

Essas coisas acontecem, né?

Sim, acontecem. Mas não comigo.

Alguns segundos depois desse pensamento passar por minha mente, a telinha do teste clareou, e parecia a porra de um letreiro brilhante e piscando, como os de Nova York:

GRÁVIDA 1-2

*

Pov. Tom

Eu amo meu trabalho! Eu amo meu trabalho!

Mas hoje eu tava odiando ter que trabalhar.

Eu só queria pegar o primeiro vôo pra Boston e entender o motivo da minha namorada ter ficado estranha apenas dois dias depois de ir embora.

O final de semana tinha sido perfeito, como sempre é quando tô com ela, mas desde segunda-feira a tarde ela ficou distante, monossilábica nas mensagens e por um momento achei que ela ia se recusar a fazer vídeo chamada antes de dormir, como fazemos religiosamente há mais de um ano, toda vez que estamos em cidades diferentes.

Pensei que talvez fosse só o estresse do trabalho, porém as coisas chegaram ao ponto de Darnell me perguntar se eu tinha feito algo pra deixá-la estressada.

Eu não tinha feito nada! Pelo menos acho que não.

A notificação no celular me distraiu.

Era um e-mail de confirmação de uma consulta médica e um exame de sangue aquela tarde, mas eu não tinha nenhuma consulta, Harry me lembraria se tivesse.

Foi então que percebi que era a conta da Z que estava logada no meu celular e por um momento eu fiquei em suspenso.
As coisas se juntaram tão rápido na minha mente que perdi o fôlego.

Minhas lembranças me levaram a cerca de um mês atrás, no apartamento dela em Boston, entre beijos apaixonados e mãos rápidas pra nos despir, a voz dela estava ofegante quando me pediu pra não deixá-la esquecer de tomar a pílula no outro dia, pois estava no período fértil.

E depois lembranças mais recentes, do fim de semana, ela aceitando comer beans on toast no café da manhã da sexta, o que deixou tanto eu quanto Harry e Jack em choque.
O mal estar dela no sábado, um enjôo vindo do nada e que passou tão rápido quanto veio.

E agora um exame de sangue.

Será possível?

Ela contaria se tivesse uma suspeita, já tinha acontecido antes, claro e ela sempre me falou.

Mas agora, de alguma forma, parecia diferente.
As palavras saíram da minha boca sem eu nem perceber:

- Harry, adie minhas gravações de amanhã. E me compre uma passagem pra Boston!

*

Notas finais: a continuação dessa história são as one shots 15 e 16 🧡