Quando Daya desligou o despertador, sentiu que tinha acabado de pegar no sono.
E provavelmente tinha mesmo, pois era algo mais que comum quando ela decidia ficar em Nova York até a segunda, ao invés de pegar o último vôo pra Boston no domingo.
Porém na hora do último vôo, ela estava se recuperando do segundo - ou terceiro? - orgasmo da noite e não estava pensando em aeroportos, vôos, muito menos no treino de tênis que teria naquela manhã.
Ela não estava pensando em nada. Bem, não exatamente em nada.
Ela estava pensando em Tom, é claro. E em como ele era muito bom em faze-la esquecer de tudo.Como se fosse atraído pela aura dos pensamentos dela, Tom colocou o braço ao redor da sua cintura e a puxou pra mais perto e ela sentiu, mais do que ouviu, ele resmungar em seu cabelo antes dele dar os mais leves beijos em sua nuca e ombros.
Ela sabia que tinha que levantar; sabia que ele precisava ir cedo para o set; e com certeza sabia que ela tinha um vôo marcado, para que chegasse a tempo ao treino.
Mas seu corpo respondia ao dele mais rápido que seu cérebro processava um pensamento, era quase instintivo, pois no mesmo segundo em que ele a beijou, ela sentiu os olhos fecharem, o sorriso brincar em seus lábios e sua cabeça inclinou levemente para que ele a beijasse no pescoço.
O que ele certamente o fez, os lábios movendo-se lentamente por seu queixo, descendo para o pescoço e voltando a subir. Ele fez o circuito três vezes antes de sussurrar "Bom dia, linda" em seu ouvido.
Por que a voz dele tinha que ficar ainda mais gostosa pela manhã?
Ela virou em seus braços, os dedos dele deslizando suavemente por sua barriga... Mas antes que ele fechasse a distância e a beijasse, ouviram alguém bater na porta.
Um instante depois ouviu-se a voz de Harry:
- Tom, não ouse se atrasar, temos que deixar Daya no aeroporto antes de irmos pra set.
Z até tentou, mas não teve como não rir da cara que Tom fez, ele com certeza tava repensando a ideia de trabalhar com irmão.
Ela lhe deu um selinho antes de levantar da cama e se dirigir ao banheiro enquanto ele resmungava sobre falta de privacidade e irmãos abelhudos.
*
Tom ficou sem falar com Harry durante todo o trajeto até o aeroporto.
E seu humor não estava melhor quando ele teve que beijar Daya no carro, escondido de qualquer um que pudesse transformar o momento de adeus em espetáculo.
Z percebendo seu humor, falou enquanto acariciava seu rosto:
- Você não está chateado com Harry, né? O que achou que aconteceria se ele não batesse na porta?
Tom virou o rosto, e deu um beijo na parte interna do pulso dela, antes de falar:
- Com certeza aconteceria muito mais do que um selinho e um beijo no chuveiro. Agora vou ter que esperar quatro dias para te ver.
Daya estava tentando ao máximo não rir do tom de voz dele. Mas entendia agora o real motivo dele está chateado.
- Eu também vou sentir saudades, amor. E quatro dias vão passar rápido, estarei aqui na sexta e serei toda sua.
Ele sussurrou "você já é toda minha" antes de beija-la mais uma vez
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One shots tomdaya
Hayran KurguOne shots baseadas em avistamentos de tz e loucuras da minha cabeça.