Hoje, você vai aprender!

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Pov. Emma.


Voltamos ao apartamento de Regina pra pegar seu biquíni e dali seguimos para o parque. Chegamos lá e vi sua cara de irritação, ao ver como o parque estava cheio. Isso me causou risos altos. Já trocadas, estendi minha toalha, tirei meu shorts e minha regata e me deitei na grama perto de uma piscina.


— Quê? — Mills parecia indignada, em pé me encarando. — Você me chamou aqui pra tomar sol? Eu a olhei por cima dos meu óculos escuros.


— Eu já estou indo, só quero pegar uma corzinha antes. — Menti.


— Você vai levantar daí agora e vamos descer aquele tobo água, Swan. — Me levantou bruscamente pelo braço, apontando para a piscina do lado que tinha um tobo água gigantesco.


— NÃO! — Gritei em desespero.


Ela se assustou e fechou a cara. Me puxou agressivamente, me fazendo levantar e me pegou pela cintura colocando meu corpo em cima de seu ombro.


"Como ela é forte assim? Que merda era essa?"


— Regina, me solta agora. — Reclamei com as pernas balançando desesperadas no ar.


Todos ao redor agora olhavam, mas isso não parecia fazer diferença para ela. Ela foi até a piscina mais próxima, eu segurei em seu braço com força, apertando-a com todo medo que tinha de entrar naquela água. Mas não adiantou, ela conseguira me jogar. Cai na água com o coração já desesperado e me amaldiçoando por ter tido aquela ideia. Eu só queria pegar a porcaria de um sol. Caí como uma bomba e desesperei meus braços buscando por ar.Sem conseguir respirar, e sem conseguir chegar a superfície pra caçar segundos de oxigênio, toda vez que boiava acidentalmente devido a meus movimentos desastrados, eu gritava.


Caso não tenha ficado claro, eu não sabia nadar. Segundos que mais pareciam horas passaram até que Regina caísse na água abraçando minha cintura e me levando até a borda, onde consegui me apoiar na escada de saída.


— Mas que merda Swan, você não sabe nadar? — Perguntou me encarando.


Eu olhava pra baixo tentando recuperar o ar que me fora arrancado.


— Não. — Respondi entre suspiros.


— Que ideia brilhante a sua. — Disse, com raiva.


— Eu achei que podia ser divertido, na hora pareceu uma boa ideia. —Me expliquei, me agarrando com todas as forças a escada de alumínio.


— Eu juro... algum distúrbio você deve ter. — Disse ela com ar de indignação, balançando a cabeça em negativa.


O ar voltava aos poucos pro meu pulmão, recostei minha cabeça cansada na escada, encarando-a, estava sem forças pra discutir. Ela me olhou e senti sua guarda baixar.

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