A história de Regina Mills!

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Bom, agora só falta 4 caps para o final da fic que irei postar amanhã/ domingo ( ainda não dormi, então pra mim ainda é sabado rs)

Não esqueçam de votar nos caps e comentar, por favor rs



Emma Pov.



Eu corria, corria por uma rua vazia e escura, de uma sombra enorme que me perseguia, estava frio, mas por dentro de meu casaco, me sentia suar. Eu estava cansada, a sombra corria bem mais rápido que eu, e eu já não podia continuar. Parei e apoiei as mãos nos joelhos, tentando recuperar o ar, quando senti aquela presença se aproximar cada vez mais:

— Não adianta tentar fugir de mim. — Disse Jaha, contra a luz, sorrindo sadicamente.
Deus sabia qual seria o castigo da vez, talvez ele se sentisse comovido por meus hematomas, ou talvez não... Afinal, esses hematomas não tiveram tempo de se recuperar na espera da chegada dos próximos.

— Vem cá! — Ele disse se aproximando, e o medo de seu toque violento era tanto, que me fez acordar em questão de segundos.

Acordei e instintivamente bati na mesa ao lado desligando meu despertador exagerado. Mas não tinha mesa ao lado, ou despertador, na verdade, minha mão bateu numa estrutura dura diferente, e quando abri os olhos vi que eram os braços de uma cama de hospital. Por um breve momento me perguntei onde eu estava, não me recordava de chegar lá ou de passar mal. Foi quando ao ver no pé da cama meus pais parados, sussurrando baixinho para Regina que estava bem ao lado deles.

Ninguém havia percebido que eu estava acordada, minha mãe chorava... Acho que ela já sabia. Regina não chorava, mas seus olhos estava tão inchados que parecia que tinha levado um soco em cada um.

Queria voltar a dormir, na verdade, nem sei mais o quê queria. Se dormia tinha pesadelos, se acordava vivia um outro ainda pior. Será que haveria algum estado de espirito que me fizesse viver em paz? O estado da amnésia, talvez.

— Filha. — Meu pai disse ai me ver de olhos abertos.

Todos se aproximaram de mim e me olhavam com um olhar irritante... De pena.

— Como você está? — Minha mãe perguntou.

"Que pergunta idiota, mãe... Como acha que estou?" — Pensei.

Eu não respondi. Na verdade, percebi que não conseguia. Olhei para Regina e ela não conseguia me olhar nos olhos, que merda era aquela?

Me virei rudemente, me cobrindo até os ombros e fechei meus olhos, me forçando a pegar num sono que eu nem tinha. Após alguns minutos, escutei os passos indo em direção a porta. Ninguém dissera mais nada, nem mesmo entre eles.

Desculpem causar todo esse climão.

Abri meus olhos novamente e encarei a parede. Essa sensação na boca do estômago não passaria nunca? Eu nem mesmo sabia como devia me sentir, eu tentava ao máximo não pensar em nada, não lembrar, não me machucar mais do quê estava, mas tinham momentos meio inevitáveis. Vontade de chorar o tempo todo, minhas mãos suavam hora ou outra por nenhum motivo. Era como uma ansiedade constante e eu não conseguia controlar.

Um enfermeiro entrou em meu quarto:

— Como está nossa princesinha?

Disse tentando ser carinhoso, mas tudo que eu menos queria era que me chamassem assim. Eu não era uma princesinha mais, princesinhas não apanham, nem são sexualmente abusadas.

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